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Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Castelo de Loulé - Loulé, Algarve (Portugal)

28.02.18 | TZLX

O castelo de origem árabe, reconstruído no séc. XIII, possuía um grande perímetro amuralhado, parte do qual ainda é visível.
Voltada para a Rua da Barbacã destaca-se uma torre albarrã, de alvenaria, datada da Baixa Idade Média. Outra das torres visíveis é a denominada Torre de Vela, também esta uma torre albarrã, de taipa, localizada na antiga Rua da Corredoura, actual Rua Engenheiro Duarte Pacheco, e perto desta destaca-se a Porta de Faro, que ainda conserva traços da primitiva construção almóada. No arrabalde sul, ou Mouraria, à saída da Porta de Faro, após a reconquista, foi destinada uma área aos mouros forros que receberam foral de D. Afonso III, em 1269. Era nestas ruas que estariam localizadas as instalações artesanais, a comprovar pelos topónimos outrora ou ainda hoje existentes.
Não existem vestígios da primitiva alcáçova, no entanto pressupõe-se que estaria situada no mesmo local onde hoje se encontra a alcaidaria que alberga vários espaços culturais (Museu Municipal; Cozinha Tradicional; Centro de Documentação com hemeroteca, fototeca, bibliografia e estudos variados sobre a história local e regional, personalidades, acontecimentos e outros).
Conservam-se, pela cidade, as muralhas almóadas de taipa, construídas, ou pelo menos, reforçadas no século XII, as quais são visíveis em pequenos tramos, camuflados por casas que foram sendo construídas adossadas à mesma, e outros panos de muralha que foram sendo descobertos em recentes intervenções efectuadas pela autarquia.

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Montanha do Pico - Ilha do Pico, Açores (Portugal).

28.02.18 | TZLX

A Montanha do Pico é um estratovulcão que, com 2351 m de altitude, constitui a mais alta montanha de Portugal. Fica na ilha do Pico, nos Açores. A sua altitude é mais do dobro da de qualquer outra montanha dos Açores. É também o ponto mais alto da dorsal meso-atlântica, embora existam pontos mais altos em ilhas atlânticas, mas fora da dorsal. Medido a partir da zona abissal contígua, o edifício vulcânico tem quase 5000 m de altura, quase metade submersa sob as águas do oceano Atlântico.

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Ria Formosa [Cacela Velha] - Vila Real de Santo António, Algarve (Portugal).

28.02.18 | TZLX

Pertencente ao Concelho de Vila Real de Santo António, Cacela Velha faz parte do extraordinário património arquitectónico português.
Chegados a Cacela, perdemo-nos num mundo de casinhas térreas, caiadas de um branco ofuscante, mas sobretudo o que sobressai é a simplicidade de tudo e todos.
Esta é seguramente a zona mais antiga do Concelho de Vila Real e que tinha nas suas actividades económicas mais destaque, a pesca e a salga, dada a exploração das salinas.
Para quem procura um Algarve por desflorar, encontra em Cacela uma solução para praias únicas e paisagens selvagens para desbravar, nas quais a incontornável Ria Formosa.
Fundado em 1987, numa extensão de 60 Km pela costa algarvia, entre o Ancão (concelho de Loulé) e Manta Rota (concelho de Vila Real de Santo António), o Parque Natural da Ria Formosa ocupa uma superfície de cerca de 18.400 hectares, abrangendo partes dos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António.
Grande parte da área corresponde ao sistema lagunar da Ria Formosa, um cordão de ilhas e penínsulas arenosas dispostas paralelamente à costa, protegendo uma laguna que forma um labirinto de sapais, canais, zona de vasa e ilhotes. Este cordão é constituído fundamentalmente pela Península do Ancão (que inclui a incorrectamente chamada "ilha de Faro"), as ilhas da Barreta, Deserta, Farol-Culatra (onde se encontra o farol de Sta Maria e a povoação piscatória da Culatra, frente a Olhão), ilhas da Armona-Fuseta, de Tavira, Cabanas e, finalmente, Península de Cacela.

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Ascensor da Glória [Calçada da Glória] – Lisboa (Portugal).

28.02.18 | TZLX

O Ascensor da Glória, popularmente referido como Elevador da Glória, localiza-se na cidade de Lisboa, e liga a Baixa (Praça dos Restauradores) ao Bairro Alto (Jardim de São Pedro de Alcântara), chegando a transportar anualmente mais de 3 milhões de passageiros. Quando sair do elevador, encontra no lado direito o miradouro de S. Pedro de Alcântara, de onde tem vistas excelentes sobre o centro de Lisboa e o mágico Castelo de São Jorge. Mesmo do outro lado da rua, ligeiramente para a direita, na Rua de S. Pedro de Alcântara, nos.39-49, fica o Instituto do Vinho do Porto, onde pode provar e comprar uma grande variedade de vinhos do Porto.
Construído pelo engenheiro português Raoul Mesnier du Ponsard, foi inaugurado em 24 de outubro de 1885 e, desde essa altura, dois elevadores têm feito o percurso nos sentidos ascendente e descendente, transportando turistas e residentes numa viagem que, apesar de não ser rica em paisagem, continua a ser única e muito agradável.
Este elevador é o mais movimentado de Lisboa e também o mais acessível aos turistas, uma vez que fica mesmo ao lado do principal posto de informação do turismo no Palácio da Foz. Até finais do século XIX, durante as viagens noturnas a iluminação dentro da cabine era feita com velas. Desde fevereiro de 2002 encontra-se classificado como Monumento Nacional.

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Aqueduto das Águas Livres – Lisboa (Portugal).

28.02.18 | TZLX

A condução da água em canais remonta já à Antiguidade. Os Fenícios foram mestres nas construções subterrâneas. Por outro lado, os canais à superfície, apoiados em arcadas, são invenção dos Romanos. Em Portugal, a influência romana faz-se sentir tanto pelas ruínas arqueológicas, por exemplo, o Aqueduto de Conímbriga, como também pelo fascínio dos governantes da Idade Moderna pela Antiguidade. Assim, aparece-nos o aqueduto como paradigma das obras públicas. Em 1571, no tratado "Da Fábrica que Falece à Cidade de Lisboa", de Francisco de Holanda, aparece a primeira referência ao aqueduto, numa tentativa de fazer chegar a Lisboa a água das fontes das águas livres, no Vale do Carenque. As obras, essas só viriam a ter início século e meio mais tarde, por alvará régio de D. João V. Em agosto de 1732, o arquiteto italiano António Cannevari dirige o projeto, tendo sido posteriormente afastado e substituído, em 1733, por José da Silva Pais, Manuel da Maia e Custódio Vieira. Coube a Manuel da Maia o comando dos trabalhos até 1736; a partir daí foi Custódio Vieira a dirigir a obra. O Aqueduto das Águas Livres tem uma extensão - incluindo todos os ramais - de 58 135 metros, possuindo 137 claraboias - que serviam para ventilar os canais -, 35 arcos (14 em ogiva e os restantes de volta perfeita), tendo o central um vão de 29 metros de largura por 65 de altura, o que o torna o maior arco em pedra construído em todo o mundo. O Aqueduto abastecia 34 chafarizes.
Mãe de Água das Amoreiras é o nome dado ao reservatório que recebia e distribuía as águas canalizadas pelo aqueduto aos chafarizes. Este edifício, que servia de término ao Aqueduto, foi da responsabilidade do arquiteto Carlos Mardel (bem como o Arco das Amoreiras) e só foi concluído em 1834. É sob a direção de Carlos Mardel que, em 1748, corre água pela primeira vez em Lisboa. Esta monumental e notável obra de engenharia hidráulica, que levou mais de um século a ser erguida, só foi retirada do sistema de abastecimento da águas à cidade de Lisboa em 1967.

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Castelo de Óbidos - Óbidos (Portugal).

28.02.18 | TZLX

Há uma relação de afectividade neo-romântica para quem visita a vila de Óbidos. Serão poucos os casos no país onde a busca deliberada de um ideal cenográfico de Idade Média foi tão efectivo, razão da aparente atemporalidade das ruas do conjunto intra-muralhas, que, na sua sinuosidade, nas suas fachadas brancas e no vislumbre das inventadas ameias, nos transportam para um tempo mítico de um Portugal em formação.
São ainda obscuras as origens da fortaleza. Ao que tudo indica, a sua posição dominante em relação à extensa lagoa a ocidente, favoreceu a instalação de um primitivo reduto fortificado de origem romana. A Alta Idade Média não deixou vestígios aparentes da sua presença, e será, apenas, na viragem para o século XII que Óbidos voltará a merecer referências documentais precisas. No mesmo impulso expansionista que levou as fronteiras de Portugal até à linha do Tejo, em 1147, a vila passou para a posse de D. Afonso Henriques, ficando para a posteridade uma tradição de tenaz resistência por parte dos muçulmanos (PEREIRA, 1988, pp.19-21). Anos mais tarde, na sequência das investidas almóadas de final do século, coube a D. Sancho I reconquistar a localidade, dotando-a, então, de condições mais efectivas de povoamento e de organização.
1210 é uma das datas mais marcantes da vila. Nesse ano, foi doada às rainhas, passando a figurar como uma importante localidade da casa das soberanas nacionais. Com presença assídua dos casais régios ao longo das Idades Média e Moderna, Óbidos floresceu e foi sucessivamente enriquecida por obras de arte. O mecenato artístico patrocinado por D. Leonor (século XV) e, especialmente, por D. Catarina (século XVI), marca, ainda hoje, a paisagem arquitectónica da vila.
O castelo e as muralhas de Óbidos evocam a importância da localidade na Baixa Idade Média. Apesar de, em grande parte, serem obra inventiva do século XX, asseguram a todos os que se dirigem à vila a identidade daquele passado emblemático. Desconhecemos a configuração do perímetro amuralhado inicial, contemporâneo da acção dos nossos primeiros monarcas. A torre do Facho, no limite Sul das muralhas e ocupando um pequeno monte, tem vindo a ser atribuída à reforma de D. Sancho I, mas a verdade é que os vestígios materiais inviabilizam uma análise mais pormenorizada. A ser assim, a ligação deste espaço ao monte do castelo ter-se-á dado logo no século XII.
Mais consensual é a expansão urbana verificada na viragem para o século XIV. Com D. Dinis, Óbidos cresceu para fora das muralhas, ocupando o espaço em torno da igreja de São Pedro (SILVA, 1994, p.23). Paralelamente, deu-se a reforma do sistema defensivo, e consequente actualização do dispositivo militar, campanha que deverá ter conferido a actual configuração ao perímetro amuralhado. Anos mais tarde, D. Fernando terá patrocinado novas obras, tendo a torre de menagem ainda o seu nome.
Dividido em duas zonas essenciais (o castelejo, onde séculos mais tarde se instalou a Pousada, e o bairro intra-muros), a cerca define um perímetro bastante irregular, de feição rectangular e não oval, como seria mais frequente na castelologia gótica nacional. Entre o castelo propriamente dito (a Norte) e a Porta da Vila (a Sul), a Rua Direita estabelece a comunicação e aparece como o eixo de circulação privilegiado dentro da vila. Sensivelmente a meio, a Praça de Santa Maria é o principal largo do conjunto, ocupando um espaço quadrangular que corresponde ao adro da igreja tutelar da vila.
A reinvenção do castelo deu-se na década de 30 do século XX. Por acção da DGEMN, que visava reverter o conjunto à sua imagem medieval, todos os parapeitos foram dotados de ameias, assim como se reedificaram torres e troços que, entretanto, haviam sido destruídos. No final dos anos 40, construiu-se a pousada, no local do antigo paço, e toda a vila foi dotada de uma homogeneidade estética que passou pelo revestimento de cal das fachadas e pelo pavimento uniforme de todas as ruas.

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Carvoeiro – Lagoa, Algarve (Portugal).

28.02.18 | TZLX

Destino de férias famoso no Algarve rochoso, no concelho de Lagoa, entre Armação de Pêra e Portimão, o Carvoeiro é uma antiga aldeia piscatória com aproximadamente três mil habitantes e uma área de 12,8 km². A sua história data do ano 1544. Naquela altura, a baía de Carvoeiro era um dos alvos principais dos piratas, o seu nome original sendo Caboiere.
Desde os anos 60 a aldeia tem-se desenvolvido até se tornar num destino turístico, muito frequentado por famílias. A costa entre Armação de Pêra a leste e Ferragudo a oeste é dominada por formações rochosas bizarras, interligadas por baías tranquilas com bonitas praias. Em ambos os lados da aldeia de Carvoeiro foram construídos hotéis e resorts no topo das falésias, de onde se podem usufruir vistas maravilhosas do Atlântico.
A zona à volta de Carvoeiro também é bem conhecida pelos golfistas.

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Rio Tejo e Baixa lisboeta [vistas do Castelo de São Jorge] – Lisboa (Portugal).

28.02.18 | TZLX

Declarado Monumento Nacional em 1910, pouco antes da implantação da República, o Castelo de São Jorge ergue-se na mais alta colina de Lisboa e foi desde muito cedo um espaço aprazível para a ocupação humana, datando do século II a.C. a primeira fortificação conhecida.
Intervenções arqueológicas permitiram registar testemunhos de ocupação desde pelo menos o século VI a.C.. Fenícios, Gregos, Cartaginenses, Romanos e Muçulmanos por aqui passaram.
O Castelo sofreu importantes intervenções de restauro na década de 1940 e no final da década de 1990, que tiveram o mérito de reabilitar o monumento, actualmente um dos locais mais visitados pelo turista na cidade de Lisboa.
O monumento oferece aos visitantes os jardins e miradouros de onde se pode observar a cidade em todo o seu esplendor, um espectáculo multimédia (Olisipónia), uma câmara escura (Torre de Ulisses – viagem de 360º sobre Lisboa), espaço de exposições, sala de reuniões/recepções (Casa do Governador) e loja temática.

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Praça da Ribeira – Porto (Portugal).

28.02.18 | TZLX

Considerada uma das mais antigas praças da cidade, a Praça e o Cais da Ribeira já eram mencionados em cartas régias de 1389. De origem medieval, quando ali já existia uma grande atividade económica, devido à presença de um porto a poucos quilómetros da foz do rio Douro, foi uma zona de intenso comércio, com tendas de venda e uma lota do peixe.
A Cerca Nova, concluída por volta de 1370, vedou o acesso direto da praça ao rio que passou a ser feito através da Porta da Ribeira, localizada na esquina sudeste da praça. Em 1491, houve um grande incêndio na zona, ao qual se sucedeu um processo de reconstrução, tendo-se optado por casas com colunas e por lajear o piso da praça.
Situada num ponto fulcral para o desenvolvimento comercial, a Praça da Ribeira sempre mereceu a atenção das autoridades responsáveis pelo urbanismo e pela gestão da cidade, pelo que não podia passar despercebida a João de Almada e Melo que, no século XVIII, a reformulou, procurando conferir um cariz monumental a esse espaço. Houve, também, a preocupação de criar um corredor para facilitar o escoamento de produtos e a deslocação de pessoas, que ia da Praça da Ribeira, pela Rua de S. João, Largo de São Domingos, Rua das Flores e finalmente Rua do Almada. O cônsul britânico John Whitehead foi uma das figuras que colaborou na remodelação da praça, propondo a construção de uma arcada que fecharia os lados poente e nascente do espaço uma grande unidade. A norte, a praça seria aberta para as ruas de São João e dos Mercadores. Quanto ao lado sul, seria construída uma ampla escada de acesso à parte superior das Muralhas Fernandinas, criando-se uma área de circulação que dominava simultaneamente o rio e o interior da praça. O programa de remodelação abrangeu também a Porta da Ribeira e a Capela de Nossa Senhora do Ó (que lhe ficava por cima). As obras tiveram o seu início em 1776, encontrando-se parcialmente concluídas em meados da década de 1780. O plano almadino apenas foi concretizado nas frentes norte - com o monumental Chafariz da Rua de São João - e poente. A sul, a muralha acabou por ser derrubada em 1821 e a nascente, as construções medievais sobrevivem até hoje.
Na década de 1980 foram feitas intervenções arqueológicas no local, pondo a descoberto um chafariz do século XVII, no centro da praça. Reconstruído no seu local de origem, o chafariz foi coroado por uma peça escultórica da autoria de José Rodrigues, conhecida vulgarmente por "Cubo da Ribeira". A 24 de junho de 2000 foi inaugurada, no nicho da Fonte da Praça da Ribeira, uma estátua de São João Baptista, da autoria do escultor João Cutileiro.
Atualmente a Praça da Ribeira é um lugar de visita indispensável a quem passa pela cidade, dispondo de muitos restaurantes e espaços de animação noturna.

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