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Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Navio-Escola “Sagres” no Rio Tejo [durante a Regata de Grandes Veleiros Lisboa (Tall Ships Race)] – Lisboa (Portugal).

16.03.18 | TZLX

O NRP Sagres ou NE Sagres é o principal navio-escola da Marinha Portuguesa.
O atual Sagres é o terceiro navio com esse nome a desempenhar funções de instrução náutica na Marinha Portuguesa, sendo por isso, também conhecido por "Sagres III". É o navio mais conhecido desta componente das Forças Armadas Portuguesas, identificado pelas suas velas ostentando a cruz da Ordem de Cristo.
Esta embarcação tem como missão permitir o treino e o contacto com a vida no mar aos cadetes da Escola Naval, futuros oficiais da Marinha Portuguesa. Complementarmente, é utilizado na representação nacional e internacional da Marinha e de Portugal

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Sé de Aveiro - Aveiro (Portugal).

16.03.18 | TZLX

A actual Sé de Aveiro foi, outrora, a igreja do Convento de São Domingos, a primeira instituição conventual implantada dentro do perímetro das muralhas de Aveiro (NEVES, 1996, p.14). Fundado em 1423, em consequência da aparição da Virgem a Afonso Domingos, o Velho, esta instituição de religiosos dominicanos recebeu desde logo a aprovação do Infante D. Pedro, então Duque de Aveiro (NEVES, SEMEDO, ARROTEIA, 1989, p. 63). Já no século XIX, o convento desapareceu quase por inteiro, depois de sofrer vários incêndios, um dos quais, em 1843, de maiores proporções (NEVES, SEMEDO, ARROTEIA, 1989, p.63), sobrevivendo apenas a igreja como testemunho desta casa conventual.
Do seu traçado quinhentista pouco ou nada resta, resultando a actual igreja da campanha arquitectónica dos séculos XVI e XVII, unificada pela intervenção decorativa barroca do século XVIII, responsável ainda pela abertura das janelas e da reestruturação do coro alto. Todavia, e tomando em consideração os cronistas da Ordem de São Domingos, até ao século XVII "a fábrica do Convento e Igreja assim era tosca, e apoucada, como de homens pobres, que mais olhavão para o que edificava o Povo no espiritual edifício, que no avultado das paredes (...)" (SOUSA, Frei Luís de, 1977, p.603; NEVES, 1996, p.15).
O traçado do templo, apresenta planta de cruz latina, com nave única e capelas laterais que comunicam entre si, sendo antecedida por uma galilé. O transepto e a capela-mor foram alvo de uma intervenção no século XX, sob projecto do arquitecto portuense Abrunhosa de Brito, que unificou este espaço, deixando visíveis testemunhos da construção original do século XV, nomeadamente do campanário, onde actualmente se exibe uma das peças mais interessantes deste conjunto - a virgem em alabastro, de Nottingham (REBELO, QUARESMA, 1979, p.44).
A fachada, de feição maneirista, deverá ter sido remodelada no século XVIII, dado que o portal, com a data de 1719, apresenta uma linguagem claramente barroca, tal como o remate do alçado. Desta composição sobressai a dupla colunata pseudosalomónica que ladeia o portal, o brasão da Ordem Dominicana, e ainda as figuras da Fé, Esperança e Caridade, sobre o referido pórtico. A torre sineira, onde se conserva o sino original, é obra do século XIX, tendo sido construída em 1860.
No interior, as capelas laterais remontam a épocas diferenciadas, integrando elementos decorativos de vários períodos, desde o século XVI, como é o caso do túmulo de D. Catarina de Ataíde, falecida em 1551, ou a capela funerária instituída em 1559 por João de Albuquerque, então Senhor de Angeja, e cujo túmulo se encontra actualmente no Museu de Aveiro. Entre os muitos exemplos que poderíamos citar, sobressai, numa das capelas laterais, o retábulo em calcário, do século XVI (1559) e de fabrico coimbrão, que representa a Visitação, os tectos com pinturas de gosto renascentista que ainda se observam nas capelas absidais, ou algumas imagens maneiristas, como a de Nossa Senhora do Rosário. Todavia, muitos dos retábulos apresentam uma linguagem da época barroca, remontando à campanha do século XVIII. Neste contexto, não poderíamos deixar de fazer referência ao denominado Cruzeiro de São Domingos, na primeira capela do lado da Epístola, datável do final do século XV. A sua réplica pode ser admirada o adro do templo desde 1978. Na nave da igreja existem dois púlpitos, de 1699 e 1745, em pedra de Ançã, bem como diversos painéis de azulejo setecentista, oriundos do ciclo coimbrão de Sousa Carvalho (SIMÕES, 1979, p.132). Por fim, o retábulo-mor de talha policromada e feição rococó, provém da demolida igreja de Vera Cruz. Do retábulo original apenas conhecemos a descrição de Frei Lucas de Santa Catarina, que nomeia uma série de esculturas que deverão corresponder às que ainda se observam, dispersas, pela igreja (NOGUEIRA, 1981). Ainda neste espaço inscreve-se o duplo cadeiral do século XVIII, com telas representativas de santos dominicanos nos espaldares.
[Fonte: RC - DGPC].

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Reserva Natural do Estuário do Sado - Alcácer do Sal (Portugal).

16.03.18 | TZLX

É um estuário de grandes dimensões, separado do mar no seu troço final por um cordão, a Península de Tróia, sendo a comunicação com o oceano feita através de um estreito canal.
Tem uma área de quase 25 mil hectares integrados nos concelhos de Setúbal, Alcácer do Sal, Grândola e Palmela, e é uma zona húmida de importância internacional, com notável diversidade paisagística e suportada por algumas actividades agro-pastoris e silvícolas, como montados, pastagens, campos de arroz e plantações florestais. A reserva inclui dunas com cobertos vegetais raros, bancos de areia, vastos sapais, caniçais e matos e apresenta duas áreas principais. É um importante local para espécies vegetais típicas de sapal e de zonas de água doce e para as aves aquáticas.
Mas o “ex-libris” da reserva está a cargo de algumas dezenas de golfinhos, também conhecidos como roazes-corvineiros, únicos em Portugal e que são observáveis com facilidade.
Este é também um dos poucos habitats de outras espécies ameaçadas, como o morcego-negro e a lontra. A partir de Setúbal, há mini-cruzeiros para conhecer toda a zona do Estuário e a costa do Parque Natural da Arrábida.

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Ferragudo – Lagoa, Algarve (Portugal).

16.03.18 | TZLX

Ferragudo é uma freguesia portuguesa situada no extremo poente do concelho de Lagoa, com 5,74 km² de área e 1 973 habitantes (2011). Densidade: 343,7 h/km². Foi elevada a vila em 13 de Maio de 1999.
Ferragudo, serve como "freguesia dormitório" de Portimão, uma vez que alberga habitantes que trabalham e que se movem diariamente para a cidade do concelho vizinho.
Juntamente com as freguesias de Lagoa e de Estômbar, constituíram o território do concelho de Lagoa após desanexação do concelho de Silves em 16 de Janeiro de 1773.
É uma terra de pescadores que desde sempre esteve intimamente ligada ao rio e ao mar. Hoje, embora mantenha a mesma ligação ao mar, a sua actividade económica está ligada à actividade turística.
Para além da vila, possui outros aglomerados urbanos em franca expansão, dos quais se destaca a Aldeia de Luis Francisco, Vale de Azinhaga, Corgos, Gramacho, Presa de Moura e Vale de Lapa.
Possui ao longo da sua área territorial uma vasta extensão ribeirinha e marítima, da qual se destaca o seu pitoresco e belo cais de pesca, bem como uma pequena área de costa marítima na qual se destacam as praias: Angrinha, Praia Grande, Infanta, Molhe, Pintadinho, João Lopes, Caneiros, Afurada e Torrados; assim como outras belezas naturais tais como a Ponta do Altar, falésias, furnas, algares e leixões.

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Barcos rabelos no Rio Douro – Porto (Portugal).

16.03.18 | TZLX

O barco rabelo é uma embarcação portuguesa, típica do Rio Douro que tradicionalmente transportava as pipas de Vinho do Porto do Alto Douro, onde as vinhas se localizam, até Vila Nova de Gaia - Porto, onde o vinho era armazenado e, posteriormente, comercializado e enviado para outros países.
Sendo um barco de rio de montanha, o rabelo não tem quilha e é de fundo chato, cujo tamanho varia entre 19 e 23 de metros de comprimento e 4,5 metros de boca. A sua construção em tábuas sobrepostas, tábua trincada, é nórdica, em comparação com a do Mediterrâneo.
Com uma vela quadrada, o rabelo era manejado normalmente por seis ou sete homens. Quanto aos mastros, os primeiros só usavam um, enquanto que os demais usavam também um mastro à proa. Para governo, utiliza um remo longo à popa – a espadela. Quando necessário, os barcos eram puxados a partir de caminhos de sirga por homens ou por juntas de bois.

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