Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Ovos moles - Aveiro (Portugal).

20.03.18 | TZLX

Conhecer Aveiro e não provar os ovos moles é pecado. Este doce típico da região, herdado das tradições dos conventos femininos aveirenses, ganha forma com a mistura indulgente de ovos e açúcar, feita com os saberes da tradição.
Depois de extintas as comunidades de freiras, a receita deste doce divinal passou de geração em geração, mantendo-se viva até aos dias de hoje. Deixe que esta doce tentação lhe tome conta do paladar e sinta-se no céu.
Para além do sabor intenso, é a aparência que torna os ovos moles de Aveiro um doce verdadeiramente peculiar. A proximidade da ria e os elementos do mar inspiraram as doceiras, que com o seu toque mágico criam finas camadas de hóstia em forma de conchas, búzios, peixes ou amêijoas para envolver a massa voluptuosa de cor dourada. Outra forma de degustar esta iguaria é comê-la das barricas de madeira ou porcelana, adornadas com pinturas de paisagens da Ria, moliceiros ou o Farol da Barra.
Os ovos moles de Aveiro foram o primeiro produto da confeitaria portuguesa distinguido com a denominação de Indicação Geográfica Protegida, atribuída pela União Europeia. Esta qualificação assegura ao tradicional doce aveirense uma garantia máxima de qualidade, que lhe advém do uso integral da receita original, tanto no que concerne à qualidade das matérias-primas utilizadas como na forma de ser confeccionado, mantendo-se a herança dos saberes antigos perpetuados por gerações de doceiras.

Foto (44).jpg

 

Amêijoas à Bulhão Pato.

20.03.18 | TZLX

Ingredientes:
1 kg amêijoa
dl azeite
2 dentes alho
1 ramo coentros
3 c. sopa vinho branco
q.b. sal
q.b. Pimenta
Preparação:
1. Lave muito bem as amêijoas. Leve ao lume o azeite e frite nele os dentes de alho.
2. Em seguida, adicione os coentros picados e as amêijoas e tempere com sal e pimenta.
3. Vá sacudindo a frigideira até que as amêijoas estejam todas abertas e depois regue-as com o vinho. Deixe evaporar um pouco e sirva de seguida.

Foto (46).jpg

 [Fonte: http://www.petiscos.com/receita.php?catid=8&recid=75]

Ensopado de Enguias – Grândola, Alentejo (Portugal).

20.03.18 | TZLX

Ingredientes:
enguias
2 cebolas
3 dentes de alho
1 folha de louro
1 colher de chá de colorau
salsa
1 copo de vinho 
Preparação:
Arranje e lave as enguias. Parta-as e salgue-as. Faça um refogado com duas cebolas cortadas às rodelas, três dentes de alho picados, uma folha de louro, uma colher de chá de colorau, um ramo de salsa e um copo de vinho branco. Deite as enguias no refogado e deixe apurar. Verifique o sal e, quando estiver quase tudo cozido, verta mais meio copo de vinho branco. Sirva as enguias numa travessa sobre fatias de pão torrado ou pão frito.
[Fonte: Para uma História da Alimentação no Alentejo (Assírio e Alvim, 1997)]

Foto (47).jpg

 

Sé Velha de Coimbra - Coimbra (Portugal).

20.03.18 | TZLX

A construção da Sé Velha teve início no século XII, sob a orientação do Mestre Roberto que dirigia na mesma época a obra da Sé de Lisboa. A igreja românica, construida em calcário amarelo, está implantada a meia encosta e é constituida por três naves, transepto saliente e cabeceira tripartida. O claustro, de um piso, disposto lateralmente a sul da igreja, foi construído no início do século XIII.
Das várias intervenções e remodelações realizadas, ganha relevo a campanha de obras do início do século XVI e os trabalhos de execução da Porta Especiosa, de carácter renascentista, cuja autoria é atribuida ao arquitecto João de Ruão e ao escultor Nicolau Chanterenne. Sobrepondo-se ao alçado norte do transepto da igreja, a Porta Especiosa, de grande teor escultórico, desenvolve-se em calcário branco numa sequência de três registos arquitectónicos sobrepostos, com destaque para a loggia e o remate que reconstitui os arcos triunfais romanos.
No interior da igreja, destacam-se a cabeceira, a torre-lanterna sobre o cruzeiro, os túmulos medievais e os azulejos sevilhanos quinhentistas que revestiam os pilares e naves, hoje circunscritos a alguns vãos e arcosólios.
No século XVIII, após a expulsão dos Jesuítas, a sede episcopal foi transferida para a igreja do Colégio de Jesus na Alta da cidade, actualmente denominada Sé Nova de Coimbra.

Foto (51).jpg

 

Fajã Grande – Ilha das Flores, Açores (Portugal).

20.03.18 | TZLX

Fajã Grande é a freguesia mais Ocidental da Europa. Em frente à freguesia, no mar, ao fundo, temos oportunidade de observar o extremo ocidente da Europa que é o Ilhéu do Monchique. Dada a sua localização, este ilhéu serviu como ponto de referência para acertar as rotas e verificar os instrumentos de navegação, ainda na altura em que esta era feita com base nos astros. Olhando na direção oposta, para a rocha que contorna esta fajã, podem ser observadas várias cascatas que tornam este local numa das mais bonitas freguesias da Ilha das Flores. Uma destas cascatas cai num poço muito conhecido dos florentinos e de quem nos visita, que é o Poço do Bacalhau.
Esta freguesia encerra em si uma parte muito importante da história dos Açores pois foi para aqui que vieram os dois primeiros botes baleeiros das Flores e, provavelmente dos Açores. Atualmente, a Fajã Grande é uma zona balnear muito procurada pelos veraneantes e sem dúvida um local a não esquecer quando se fala da Ilha das Flores.

Foto (52).jpg

 

Elétrico 28E [junto à Sé de Lisboa] – Lisboa (Portugal).

20.03.18 | TZLX

O Elétrico 28 é um verdadeiro ex-libris de Lisboa, e uma das melhores formas de conhecer a cidade. Das janelas deste pitoresco meio de transporte podemos apreciar todo o património histórico e natural que Lisboa tem para oferecer, desde a imponente Basílica da Estrela até ao monumental Castelo de São Jorge, na zona medieval da capital. O Elétrico 28, ou "Amarelo" como é carinhosamente apelidado pelos habitantes de Lisboa, faz parte de um conjunto de veículos originalmente importados dos Estados Unidos em 1901 com o objectivo de subtituir as antigas carruagens puxadas a cavalo, que eram o principal meio de transporte na altura. Podemos começar a nossa viagem em plena baixa de Lisboa, na Rua da Conceição por exemplo, e subir até ao Chiado, um dos bairros mais cosmopolitas e históricos da cidade, entre o Bairro Alto e a Baixa. Aqui encontramos as mais diversas lojas de designers, galerias de arte, restaurantes, cafés (a famosa Brasileira com a célebre estátua do poeta Fernando Pessoa), livrarias, teatros (a ópera do São Carlos e o São Luíz), bem como o elevador da Bica e o Miradouro de Santa Catarina, também conhecido como Adamastor. Descemos pela Calçada do Combro, que nos leva até à Assembleia da República, um dos mais importantes orgãos de soberania nacional, e a partir daí voltamos a subir em direcção à Estrela, que nos oferece um relaxante passeio pelo seu magnífico Jardim, repleto de imponentes dragoeiros e jacarandás. Antes de regressar, não podemos deixar de visitar também a magnífica Basílica da Estrela, uma das mais brilhantes realizações do Barroco tardio em Portugal. Já no percurso de volta, dentro da carruagem de madeira do nosso "Amarelo" 28, seguimos viagem em direcção à zona oriental da cidade. Entre solavancos, descemos de novo até à Baixa, com o Arco triunfal da Rua Augusta em destaque, e a esplendorosa Praça do Comércio mesmo ali ao lado, resultado da reconstução da cidade depois do terramoto de 1755. Daí passamos a Igreja da Madalena e começamos a subir em direcção à monumental Sé Catedral de Lisboa, datada do século XII, e edificada sobre a antiga mesquita muçulmana da cidade. O velhinho eléctrico continua a íngreme subida, passa pelo imperdível Miradouro de Santa Luzia até desaguar no Largo das Portas do Sol, de onde se pode apreciar uma das mais belas vistas que Lisboa tem para oferecer. A partir daí embrenhamo-nos no velho e estreito casario de Alfama, bairro típico de Lisboa, berço do Fado. As labirínticas ruas desta zona da cidade, esquecida pelo tempo, são um verdadeiro desafio à passagem do 28, que teima em passar, apesar do pouco espaço existente. Triunfante, o 28 continua pela Calçada de São Vicente, passa a Voz do Operário, e chega finalmente ao vibrante e luminoso Largo da Graça, empoleirado na mais alta colina de Lisboa. Não deixe de visitar os Miradouros da Graça e da Senhora do Monte, vai ficar arrebatado com tudo o que pode observar a partir destes locais de visita obrigatória. A partir daqui sugerimos que se despeça do nosso amigo 28, e regresse a pé até à Baixa. Aproveite a proximidade do Castelo de São Jorge, e surpreenda-se com a vista panorâmica sobre toda a zona do Vale de Lisboa e Rio Tejo que o local lhe oferece. Um passeio que vale a pena fazer cedo pela manhã, de maneira apreciar a inconfundível luz que a cidade de Lisboa tem para oferecer, as suas cores e cheiros... O nosso fiel guia, o Elétrico 28, vai lá estar sempre à nossa espera, para nos dar a conhecer uma Lisboa única e que não se pode verdadeiramente conhecer de outro modo. Um conselho aos mais incautos. Dado que o Elétrico 28 percorre um dos trajectos mais turísticos da cidade, é palco para muitos carteiristas e amigos do alheio, que funcionam muitas vezes em casal. Fique especialmente atento aos seus pertences. Bom passeio !!!

Foto (53).jpg

 

Castelo de Porto de Mós - Porto de Mós, Leiria (Portugal).

20.03.18 | TZLX

À semelhança do que acontece com o vizinho Castelo de Ourém, também não estão esclarecidas as origens do local, em particular durante o período de nominal domínio árabe. Tem-se sugerido a existência de uma atalaia islâmica, conquistada por D. Afonso Henriques em 1148 (apenas depois das conquistas de Lisboa, Palmela e Santarém?), mas os vestígios materiais dessa realidade tardam em aparecer.
Mais certo é a iniciativa edificadora dos nossos primeiros monarcas. A D. Sancho I atribui-se uma primeira construção militar, posteriormente alargada e reforçada no reinado de D. Dinis, numa campanha que chegou a cercar toda a povoação.
Mas o mais importante contributo construtivo para a história de Porto de Mós ocorreu já no século XV, altura em que a localidade entrou na posse do Conde de Ourém e 1º Marquês de Valença, D. Afonso. Em Ourém, o conde promoveu avultadas obras, ao abrigo de um italianismo ímpar no nosso país. O majestoso paço que construiu no castelo de Porto de Mós inscreve-se neste mesmo movimento e constitui o segundo capítulo escrito por D. Afonso de uma história de real importância na evolução da arte quatrocentista nacional.
O monumento apresenta uma evidente racionalidade arquitectónica, ao alicerçar-se numa planta pentagonal, cujos vértices são reforçados por torreões (três de secção quadrangular e um outro pentagonal). A fachada principal, voltada a Sul, é de feição harmónica, com corpo central ladeado por duas torres coroadas com terminações piramidais. O portal é de arco de volta perfeita, encimado por elegante loggia panorâmica, mais característica da arquitectura palaciana que da militar. O interior apresenta um pátio central (onde se escavou a cisterna), a partir do qual se acede a todos os espaços do conjunto.
A loggia corrida ao longo do andar nobre do paço e o coroamento piramidal das duas torres que ladeiam a entrada fazem com que este castelo seja uma das mais importantes peças de cenografia arquitectónica do século XV português. Por essa altura, viveram-se tensões entre casas nobres, com uma guerra civil pelo meio, mas o paço de Porto de Mós foi concebido com preocupações mais artísticas e socialmente prestigiantes do que propriamente militares.

Foto (54).jpg

 

Castelo de Linhares da Beira - Linhares da Beira, Guarda (Portugal).

20.03.18 | TZLX

São muitas as lendas acerca da origem do castelo de Linhares. Elas alicerçam-se na memória popular e em antigas descrições e interpretações corográficas. Foram sistematicamente reproduzidas na historiografia nacionalista da primeira metade e meados do século XX. Mas, em boa verdade, nenhuma delas tem verdadeira comprovação arqueológica, muito pelo facto de nunca aqui se terem realizado sondagens.
O que sabemos, efectivamente, é que Linhares já era povoação acastelada no reinado de D. Sancho I, tutelando, juntamente com Celorico da Beira e outras fortalezas vizinhas, a secção setentrional da Serra da Estrela. Nesse final de século XII, os alcaides do castelo, Gonçalo e Rodrigo Mendes, saíram em auxílio da praça de Celorico, então alvo de ataque por parte de tropas leonesas. No entanto, desconhece-se tudo a respeito da primitiva configuração da fortificação nessa altura. É de presumir que se adaptasse ao protótipo de castelo românico, com torre de menagem isolada no interior do recinto fortificado e cerca implantada de acordo com as curvas de nível, mas nada podemos dizer acerca do castelo comandado pelos irmãos Mendes. Nas Inquirições de 1258, menciona-se que os moradores de Sátão eram obrigados a prestar o serviço de anúduva (ajudar à reparação de estruturas militares) na Guarda e em Linhares, constituindo este dado uma prova da importância estratégica deste último castelo no quadro defensivo do reino.
O conjunto que chegou até hoje data do reinado de D. Dinis, monarca que doou a vila a seu filho, Fernão Sanches, e é uma das mais importantes fortalezas góticas da Beira Alta Interior. Embora obedecendo à exigente topografia do terreno, e integrando numerosos afloramentos rochosos, é um característico castelo gótico, com torre de menagem associada à cerca, respondendo à noção de defesa activa que caracteriza aquele período da história militar ocidental. Planimetricamente, organiza-se em dois recintos desnivelados: a Ocidente, aproveitando o topo mais elevado, definindo um triângulo irregular, situa-se a alcáçova, enquanto que a nascente, numa plataforma mais larga, situar-se-ia a primitiva povoação, defendida assim por cerca.
Na actualidade, o conjunto apresenta apenas duas torres, desconhecendo-se se terão existido outras no projecto gótico. A torre de menagem, de secção rectangular, situa-se entre os dois recintos e protege a porta de acesso à alcáçova. Possui três pisos, fazendo-se o acesso ao interior pelo andar intermédio, através de escadaria metálica (na origem seria amovível) e conserva ainda vestígios de balcões de matacães. No lado oposto, culminando a vertente nascente do conjunto, ergue-se a torre do relógio, igualmente de planta rectangular e a que mais sobressai, pelo acentuado declive do terreno que a circunda. No interior, está atestada a existência de duas cisternas quadrangulares na alcáçova e restos do que se pensa ter sido o palácio dos alcaides. O acesso ao interior do circuito fazia-se por três portas, duas das quais dando para o segundo recinto e a terceira, a porta da traição, aberta na secção ocidental da alcáçova. Uma quarta porta, em arco apontado, faz a transição entre plataformas.
No século XIV, Linhares desempenhou papel relevante nas guerras que assolaram esta parcela do território, mas ao longo dos tempos perdeu preponderância, chegando até ao século XX em acentuado estado de degradação. Os mais efectivos trabalhos de restauro tiveram lugar nas décadas de 40 e de 50 da última centúria. Sem acompanhamento arqueológico adequado, removeram-se terras do interior e reconstruíram-se panos de muralha, entre os quais toda a cerca Norte do recinto inferior. Nas torres, o interior foi também objecto de trabalhos assinaláveis, contando-se as escadarias de madeira, o coroamento com merlões e a nova cobertura em telhado de quatro águas. Mais recentemente, renovaram-se as escadarias metálicas, protegeu-se a parte interna do adarve com guardas e renovou-se a organização interna das torres.

Foto (55).jpg

 

Elétrico 22 [Linha da Baixa] – Porto (Portugal).

20.03.18 | TZLX

A rede de carros elétricos históricos da STCP, SA – Porto Tram City Tour – constitui um ex-libris incontornável da cidade do Porto. Com uma história que remonta a 1872, ano em que é inaugurada a primeira linha de “carros americanos” da cidade do Porto, a rede de carros elétricos da STCP é atualmente constituída por 3 linhas distintas que percorrem as zonas mais emblemáticas da cidade:
A Linha 22, ou Linha da Baixa, percorre as artérias mais emblemáticas do centro da cidade do Porto num percurso circular entre o Carmo e a Batalha/Guindais.
Percorrendo a Baixa e o centro histórico permite apreciar a riqueza do património edificado da cidade, com exemplares como o Teatro S. João, conjunto de edifícios da Avenida dos Aliados, Paços do Concelho, Edifício da Reitoria da Universidade do Porto, Igrejas do Carmo e Carmelitas, Centro Português de Fotografia, Torre e Igreja dos Clérigos, Livraria Lello, Estação de S. Bento, e zona comercial, combinando a riqueza do programa com a possibilidade de viajar num meio de transporte centenário.

Foto (56).jpg

 

Praia da Nazaré – Nazaré, Leiria (Portugal).

20.03.18 | TZLX

A Nazaré é uma vila portuguesa, sede do concelho homónimo, da sub-região do Oeste, região Centro, com cerca de 10 300 habitantes.
O actual espaço urbano da vila aglutina três antigos povoados, Pederneira, Sítio da Nazaré e Praia da Nazaré e novos bairros da segunda metade do século XX, como a Urbisol ou o Rio Novo, surgidos em consequência da expansão natural dos três núcleos primitivos.
A Praia da Nazaré tem um areal imenso, onde podemos encontrar veraneantes, mas onde há também uma presença muito forte de gentes do mar. Para além da possibilidade de ver como é a arte de coser as redes ou preparar o engodo, podemos ainda ver sobre estacas os "paneiros" utilizados para secar o peixe.
É uma praia que se prolonga pela avenida principal, onde existe grande parte do comércio. Convida a passeios ou simplesmente a contemplar o mar num fim de tarde.
Dadas as condições do mar, as ondas da Nazaré são muito procuradas por surfistas e practicantes de bodyboard.
Os apoios de praia, contam entre outras valências, com os tradicionais toldos de riscas com cores garridas.

Foto (57).jpg

 

Coreto [Jardim da República] - Velas, Ilha de São Jorge, Açores (Portugal).

20.03.18 | TZLX

O Jardim da Praça da República ocupa o largo principal da vila de Velas, local onde em tempos idos esteve localizado o mercado da localidade. Este jardim encontra-se delimitado por muros baixos dotados de um gradeamento superior, canteiros de formas variadas, arbusto e algumas árvores. Ao centro possui um coreto.
A regularização da antiga praça e a sua adaptação a jardim iniciou-se em 1836, quando a Câmara Municipal de Velas emitiu uma deliberação no sentido do arranjo urbano daquele espaço. Esse documento obrigava "os porcos do concelho a andarem com anel no focinho e a não atravessarem a praça". Depois, vieram as plantações de árvores já em meados do século; a instalação do coreto em 1898; a iluminação em 1899; os arranjos dos canteiros e outras decorações em pedra queimada, bem como os muros e gradeamentos nos inícios do século XX.
O jardim encontra-se no centro de uma envolvente de edifícios e integrado num espaço que não lhe dá qualquer hipótese de crescer. Beneficia no entanto de uma excelente enquadramento arquitectónico dos prédios urbanos que tem em volta. Desses edifícios sobressai o edifício da Câmara Municipal, um dos exemplos máximos do barroco insular na ilha de São Jorge. Do lado oposto a este, ergue-se o edifício da sociedade filarmónica velense, ostentando a sua fachada Art déco característica dos anos 20 e 30 do século XX, de forte colorido, apresenta amplas fenestrações por entre elementos decorativos estilizados da tradição beaux artiana.

Foto (58).jpg

 

Torre de Belém [pormenores] - Lisboa (Portugal).

20.03.18 | TZLX

A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém. Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme.
O monumento destaca-se pelo nacionalismo implícito, visto que é todo rodeado por decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte; tais características remetem principalmente à arquitetura típica de uma época em que o país era uma potência global (a do início da Idade Moderna).
Originalmente sob a invocação de São Vicente de Saragoça, padroeiro da cidade de Lisboa, designada no século XVI pelo nome de Baluarte de São Vicente a par de Belém e por Baluarte do Restelo, esta fortificação integrava o plano defensivo da barra do rio Tejo projetado à época de João II de Portugal (1481-95), integrado na margem direita do rio pelo Baluarte de Cascais e, na esquerda, pelo Baluarte da Caparica.
A estrutura só viria a ser iniciada em 1514, sob o reinado de Manuel I de Portugal (1495-1521), tendo como arquitecto Francisco de Arruda. Localizava-se sobre um afloramento rochoso nas águas do rio, fronteiro à antiga praia de Belém, e destinava-se a substituir a antiga nau artilhada, ancorada naquele trecho, de onde partiam as frotas para as Índias. As suas obras ficaram a cargo de Diogo Boitaca, que, à época, também dirigia as já adiantadas obras do vizinho Mosteiro dos Jerónimos.
Concluída em 1520, foi seu primeiro alcaide Gaspar de Paiva, nomeado para a função no ano seguinte.
Com a evolução dos meios de ataque e defesa, a estrutura foi, gradualmente, perdendo a sua função defensiva original. Ao longo dos séculos foi utilizada como registo aduaneiro, posto de sinalização telegráfico e farol. Os seus paióis foram utilizados como masmorras para presos políticos durante o reinado de Filipe II de Espanha (1580-1598), e, mais tarde, por João IV de Portugal (1640-1656). O Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas, D. Sebastião de Matos de Noronha (1586-1641), por coligação à Espanha e fazendo frente a D. João IV, foi preso e mandado recluso para a Torre de Belém.
Sofreu várias remodelações ao longo dos séculos, principalmente a do século XVIII que privilegiou as ameias, o varandim do baluarte, o nicho da Virgem, voltado para o rio, e o claustrim.
Classificada como Monumento Nacional por Decreto de 10 de Janeiro de 1907, é considerada como Património Mundial pela UNESCO desde 1983. Naquele mesmo ano integrou a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura.

Foto (59).jpg

 

Casa do Penedo (ou Casa da Pedra) - Fafe (Portugal).

20.03.18 | TZLX

A Casa do Penedo situa-se na freguesia de Várzea Cova, concelho de Fafe, na região norte de Portugal, devendo o seu nome ao facto de ter sido construída entre quatro rochas de grandes dimensões que integram a própria estrutura da casa.
Mais concretamente, esta edificação localiza-se na Serra de Fafe, a 10 km a nordeste do centro da cidade de Fafe, em direcção a Cabeceiras de Basto.
A sua construção foi iniciada em 1972 e durou cerca de dois anos, tratando-se de uma residência rural, utilizada pelos seus proprietários como destino de férias.
A Casa do Penedo integra-se completamente na sua paisagem rural envolvente. A sua construção é inteiramente feita em rocha, à excepção das portas, janelas e telhado.
O interior apresenta também um estilo rústico, onde a mobília, as escadas e os corrimãos são feitos de troncos. O sofá, pensado ao estilo rústico, é feito em betão e madeira de eucalipto e pesa 350 kg, fazendo desta casa um local a visitar e que tem despertado a curiosidade de muitos turistas ao longo do mundo, face a sua originalidade e beleza.
Não possui qualquer instalação eléctrica.

Foto (60).jpg

 

Jardim da Manga [Fonte da Manga ou Claustro da Manga] - Coimbra (Portugal).

20.03.18 | TZLX

O Jardim da Manga era parte integrante do segundo claustro do Convento de Santa Cruz de Coimbra. Designado também como Fonte da Manga ou Claustro da Manga, o complexo do jardim é formado por um conjunto de construções circulares, interligadas entre si e rodeadas por pequenos tanques. Ao centro do conjunto foi edificado um templete de planta circular, constituído por oito colunas coríntias, cujo entablamento, decorado por gárgulas e oito animais simbólicos (cães e papagaios, símbolos da fidelidade e da eloquência, respectivamente) suporta uma abóbada esférica rematada por um lanternim, comportando ao centro um tanque. Ladeando o corpo central os quatro oratórios cilíndricos, com frestas e rematados por lanternins, ligam-se ao corpo central por arcobotantes e passadiços, possuindo no interior retábulos de pedra, na época consagrados a santos eremitas - São João Baptista, São Jerónimo, São Paulo-o-Eremita e Santo Antão. Do templete central saem quatro escadarias ladeadas por pequenos tanques e jardins.
Não fazendo parte do projecto inicial do claustro executado por Diogo de Castilho, a Fonte da Manga foi projectada por João de Ruão, que executou também os baixos-relevos que adornam o interior das quatro capelas da fonte, sendo o trabalho de alvenaria executado por Pêro de Évora, Diogo Fernandes e Fernão Luís, e as cantarias pelo mestre Jerónimo Afonso. (DIAS, 2002, p. 107)
O Jardim da Manga apresenta-se como uma obra carregada de simbolismo, uma vez que a planta elaborada por João de Ruão para esta fons vitae, com certeza com influência do reformador Frei Brás de Barros, apresenta o templete circular como símbolo da Eternidade, ao qual dão acesso conjuntos de escadas de sete degraus, considerado o número perfeito, que simboliza a Caridade, a Graça e o Espírito Santo, enquanto que os oito tanques unidos em pares simbolizam os quatro rios do Paraíso referidos no Livro dos Génesis, e os jardins envolventes do conjunto (incluindo os jardins do claustro posteriormente destruído) simbolizam o Paraíso (MARKL, 1987, p.66). Considerada uma "evidente simbiose entre o Renascimento, como categoria estética, e o Humanismo, como categoria intelectual" (MARKL, 1987, p.67), a Fonte da Manga viu o seu modelo repetido posteriormente em obras como a fonte do Pátio dos Evangelistas do Mosteiro de São Lourenço do Escurial, edificada em 1593 (KUBLER,1988,p.11).
[Fonte: Catarina Oliveira - IPPAR/2003].

Foto (61).jpg

 

Cais das Colunas [Terreiro do Paço] - Lisboa (Portugal).

20.03.18 | TZLX

Esta foi sempre a entrada nobre de Lisboa e, nos degraus de mármore do Cais das Colunas, vindos do rio, desembarcam chefes de estado e outras figuras de destaque (como Isabel II de Inglaterra ou Gungunhana). Essa impressionante entrada em Lisboa serve agora de cais para os cacilheiros, os barcos que ligam a cidade a Cacilhas. Hoje, o espectáculo de desembarcar neste cais é prejudicado pelo trânsito na Avenida da Ribeira das Naus, que corre ao longo da margem.
Um facto interessante são os banhos semanais que ocorriam antigamente no cais, nos quais algumas pessoas ousavam banhar-se nuas, o que causou indignação na época.

Foto (62).jpg

 

Sé Catedral e Castelo de Silves - Silves, Algarve (Portugal).

20.03.18 | TZLX

Silves é uma cidade Algarvia sede de concelho, pequena mas com um ambiente agradável. É uma das mais antigas cidades do Algarve, do qual chegou a ser a capital. É certamente a mais bonita cidade a sul do país.
É atravessada pelo Rio Arade que nasce na Serra do Caldeirão, corre pelos lindos vales do Barrocal algarvio onde alimenta as Barragens do Funcho e do Arade e por fim desagua em Portimão. Em Silves, o Rio Arade sofre o efeito da maré fazendo com que o nível da água suba e desca diáriamente criando, a certas horas um espelho de água em frente à cidade.
[Fonte: CM de Silves].

Foto (67).jpg

 

Rio Sado em Alcácer do Sal – Alcácer do Sal, Alentejo (Portugal).

20.03.18 | TZLX

Alcácer do Sal é uma cidade portuguesa, sede do concelho com mesmo nome, pertencente ao Distrito de Setúbal, região Alentejo e sub-região do Alentejo Litoral, com 6 679 habitantes.
É uma das mais antigas cidades da Europa, fundada antes de 1000 a.C. pelos fenicios. Segundo inscrições gravadas em moedas poderia ter o nome de Keition. Assim como as vizinhas e também fenícias Lisboa e Setúbal, fornecia sal, peixe salgado, cavalos para exportação e alimentos para os barcos que comerciavam estanho com a Cornualha.
Durante o domínio árabe foi capital da província de Al-Kassr. D. Afonso Henriques conquistou-a em 1158. Reconquistada pelos mouros, só no reinado de D. Afonso II, e com o auxílio de uma frota de cruzados, a cidade foi definitivamente conquistada, tornando-se cabeça da Ordem de Santiago.

Foto (63).jpg