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Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Guimarães

28.04.18 | TZLX

Guimarães é uma cidade portuguesa situada no Distrito de Braga, região do Norte e sub-região do Ave (uma das sub-regiões mais industrializadas do país) e ainda à antiga província do Minho, com uma população de 54 097 habitantes repartidos por uma malha urbana de 23,5 km², em 20 freguesias e com uma densidade populacional de 2223,9 hab./km²

É sede de um município com 240,95 km² de área e 158 124 habitantes (2011 (em queda se comparada com a população estimada de 162 592 habitantes em 2009 e aos Censos de 2001), subdividido em 69 freguesias,(agrupadas em 48 novas freguesias com a reorganização administrativa das freguesias, mantendo as anteriores freguesias a "sua identidade histórica, cultural e social, conforme estabelece a o artigo nº4 da Lei n.º 22/2012, de 30 de maio") sendo que a maioria da população reside na cidade e na sua zona periférica. O município é limitado a norte pelo município de Póvoa de Lanhoso, a leste por Fafe, a sul por Felgueiras, Vizela e Santo Tirso, a oeste por Vila Nova de Famalicão e a noroeste por Braga.

É uma cidade histórica, com um papel crucial na formação de Portugal, e que conta já com mais de um milénio desde a sua formação, altura em que era designada como Vimaranes. Podendo este topónimo ter tido origem em Vímara Peres, nos meados do século IX, quando fez deste local o seu principal centro governativo do condado Portucalense que tinha conquistado para o Reino das Astúrias e onde veio a falecer

Guimarães é uma das mais importantes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Humanidade, tornando-a definitivamente um dos maiores centros turísticos da região. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita.

A Guimarães actual soube conciliar, da melhor forma, a história e consequente manutenção do património com o dinamismo e empreendedorismo que caracterizam as cidades modernas, que se manifestou na nomeação para Capital Europeia da Cultura em 2012, factores que levaram Guimarães a ser eleita pelo  New York Timescomo um dos 41 locais a visitar em 2011 e a considerá-la um dos emergentes pontos culturais da Península Ibérica. Foi ainda Cidade Europeia do Desporto (CED), em 2013. Nesta última, Guimarães foi distinguida como sendo a melhor CED de 2013.

Guimarães é muitas vezes designada como "Cidade Berço", devido ao facto aí ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Portucalense por D. Henrique e por seu filho D. Afonso Henriques poder ter nascido nesta cidade e fundamentalmente pela importância histórica que a Batalha de São Mamede, travada na periferia da cidade em 24 de junho de 1128, teve para a formação da nacionalidade. Contudo, as necessidades da Reconquista e de protecção de territórios a sul levou esse mesmo centro para Coimbra em 1129.

Gastronomia

O facto de Guimarães ter como gérmen as terras de um convento feminino influenciou muito a gastronomia marcante da região, especialmente a nível da doçaria, como nas tortas de Guimarães e, principalmente, no toucinho do céu. Para além do que é habitual no Minho, como o vinho verde, as papas de sarrabulho, os rojões, etc., confecciona-se também o chamado "bolo" constituído por um tipo de pão (com o formato de uma pizza) servido com carne de porco, sardinhas ou outros acompanhamentos.

Tradições e festividades

  • As Festas Gualterianas, em honra de São Gualter, decorrem desde 1906 sempre no primeiro fim-de-semana de Agosto. Nos últimos anos, a Câmara Municipal tem assumido a organização das festividades através de uma comissão presidida pelos vereadores da Cultura e outras instituições, nomeadamente a Associação Comercial e Industrial de Guimarães e a Associação Recreativa da Marcha Gualteriana. Estas festas são marcadas pelo Cortejo do Linho e pela Batalha das Flores. Por fim, como é tradição, a Marcha Gualteriana encerra as festas.
  • As Nicolinas são Festas de Estudantes de Guimarães, celebradas em honra de São Nicolau de Mira. Iniciam-se a 29 de novembro e terminam a 7 de dezembro. São compostas por vários números: o Pinheiro e Ceias Nicolinas (o número mais concorrido onde os participantes, após um jantar pelos restaurantes da cidade, desfilam pelas ruas de Guimarães entoando os Toques Nicolinos ao som dos bombos e das caixas), as Novenas, as Posses, o Pregão Académico Vimaranense, as Maçãzinhas, as Danças de São Nicolau, o Baile da Saudade e a Roubalheira. Ultimamente tem vindo a ser defendida a candidatura das Festas Nicolinas a Património Oral e Imaterial da Humanidade.
  • A Festa de Santa Luzia acontece anualmente a 13 de dezembro, junto à capela de Santa Luzia, na Rua Francisco Agra. Associada a esta festividade está a tradicional venda de bolos, confeccionados com farinha de centeio e açúcar, designados como Sardões e Passarinhas, com óbvias conotações sexuais. Segundo a tradição, os rapazes deveriam oferecer o Sardão, de forma fálica, à rapariga que, estando interessada em namorar, lhe deveria retribuir com uma Passarinha.
  • A Romaria Grande de São Torcato, chamada ainda por muitos como a maior romaria do Minho, acontece anualmente em Julho, na vila de São Torcato. Tem normalmente a duração de quatro dias e a particularidade da procissão em honra de São Torcato serem enfeitados a cetim.

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    Álvaro de Brée, Estátua de Mumadona Dias em fre

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    Praça da Oliveira, no Centro histórico de Guimar

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    Feira Joanina

    Dia 25 de Setembro é dia de Feira Joanina em Guimarães, uma feira histórica recriada conforme os livros e testemunhos antigos, e que datam a feira de Guimarães ao ano de 1258.

    A recriação histórica tem lugar no Centro Histórico da cidade berço, nomeadamente no Largo da Oliveira e na Praça de S. Tiago, e pretende homenagear o rei D. João I, que aqui se hospedou pelo menos sete vezes e dizem que gostava muito da cidade.

    Durante todo o dia vão haver várias actividades no recinto, como teatro, falcoaria, concertos de música medieval, teatro de sombras e marionetas, cuspidores de fogo, dançarinas de dança do ventre, malabaristas, lutas entre cavaleiros e com varapaus, exibição de instrumentos de tortura, demonstração das diversas fases do linho, demonstrações com arcos e flechas, bobos, entre outras figuras e actividades.

    Para além da animação, no recinto vão também haver barracas com produtos artesanais e regionais, como doces, licores, queijos, enchidos, compotas, olaria, cestaria, joalharia, bordados e ferro, entre muitos outros, que podem ser adquiridos pelos visitantes.

    A Feira Joanina é uma iniciativa da autarquia em colaboração com as associações culturais e recreativas do Concelho, como por exemplo o Museu de Alberto Sampaio.

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Vista de Gaia para o Porto

27.04.18 | TZLX

A primeira imagem é o Porto, com vista da Ponte Luís I (une Porto à Vila Nova de Gaia) com o rio Douro e os antigos sobrados coloridos com roupas penduradas nas sacadas. Esse é o cenário mais famoso de Porto fotografado por milhões de turistas que a visitam anualmente. Além disso, Porto, a segunda cidade de Portugal, é conhecida também por ser o lugar de origem do delicioso vinho do Porto. Ela possui aproximadamente 300 000 habitantes e o berço do Infante D. Henrique, o Navegador, principal promotor dos descobrimentos marítimos portugueses. O centro histórico de Porto integra a lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO..

A cidade é constituída pela parte alta e pela baixa. É nessa área onde está localizado o Cais da Ribeira com a famosíssima Praça da Ribeira, cartão postal do Porto, local com muitos bares e restaurantes. O Cais da Ribeira em Porto está para a Torre Eiffel em Paris. A melhor vista do Cais da Ribeira se tem do outro lado da ponte, na cidade de Vila Nova de Gaia. Nessa cidade, na parte conhecida como Ribeira de Gaia, há um agradável calçadão atractivo para caminhadas, há venda de artesanato e também se encontra o acesso ao teleférico de Gaia. Aliás, recomenda-se a todos para visitarem Porto, usar esse teleférico, pois a vista é linda! Nesse lado da ponte, em Gaia, existem muitas caves, local onde o vinho do Porto envelhece e é comercializado. É possível fazer belas fotos com os barcos rabelos, hoje usados para promover caves, que transportavam o vinho das quintas onde era produzido no Alto do Douro até as caves de Gaia.

Depois de passear por essa área, o visitante pode voltar caminhando, pela parte superior da ponte Luís I e a partir daí subir para a Cidade Alta usando o funicular, que se localiza do lado esquerdo, no final dessa caminhada.

Porto é uma cidade que tem belas igrejas, dentre elas, a Igreja de São Francisco, com seu altar em talha dourada. As igrejas de Santa Catarina e Santo Ildefonso tem as fachadas revestidas de azulejos, são exemplares arquitectónicos de grande beleza. A Sé Catedral com seu altar de prata e o claustro gótico é imponente e sumptuosa.

São muitos os atractivos para se visitar em Porto. Além do conjunto arquitectónico monumental do seu centro histórico, destacam-se alguns atractivos especiais como a livraria Lelo com seu interior ”Art Nouveau” magnífico. O Café Majestic atrai muitos visitantes pela sua beleza. Outro prédio que vale a visita é o Palácio da Bolsa, também muito interessante, o Salão Árabe desse prédio é espectacular. A estação ferroviária de São Bento tem um conjunto de azulejos belíssimos. A Torre dos Clérigos é visita obrigatória para quem está na cidade.

O bom mesmo, é sair da parte alta e caminhar lentamente em direcção ao Cais da Ribeira, apreciando o casario antigo com seus belos azulejos.

Porto também tem uma nova área de negócios, é uma área com construções novas e merece destaque para a Fundação Serralves com o Museu de Arte Contemporânea e a Casa da Música.

Se gosta de santos populares, vale a pena conhecer as celebrações em homenagem a São João, padroeiro de Porto, a noite entre os dias 24 e 25 Junho é muito animada, a festa não tem hora para começar e nem terminar, é uma das maiores festas da Europa!

Além de ser uma cidade muito interessante, Porto tem pessoas simpáticas, clima agradável na primavera, começo do verão, boa gastronomia (a maioria dos restaurantes abrem as suas portas as 19:30, fecham cedo e sugiro fazerem reserva no período de alta estação turística) e também pode servir de base para visitar outros atractivos nas redondezas como as cidades de Guimarães, Aveiro, por exemplo. Há tours de um dia para visitar a região vinícola do Douro.

Porto, definitivamente é uma cidade que recomendo a visitar

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 A vista do teleférico

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Vista de Gaia para o o Porto

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Pavilhão Rosa Mota nos Jardins do Palácio de Cristal, Porto

 

Nazaré (Portugal)

24.04.18 | TZLX

A Nazaré é uma vila portuguesa, do distrito de Leiria, sede do concelho homónimo, com cerca de 10 300 habitantes. Situada na província da Estremadura integrando a Comunidade Intermunicipal do Oeste na região do Centro. Faz parte da Região de Turismo do Oeste.

O actual espaço urbano da vila aglutina três antigos povoados, Pederneira, Sítio da Nazaré e Praia da Nazaré e novos bairros da segunda metade do século XX, como a Urbisol ou o Rio Novo, surgidos em consequência da expansão natural dos três núcleos primitivos. (P.D.M., 1997).

A vila é sede de um pequeno município com 82,43 km² de área e 15 158 habitantes (2011), subdividido em 3 freguesias. O município é rodeado a norte, leste e sul pelo concelho de Alcobaça e a oeste confina com Oceano Atlântico.

História

O município, e a freguesia designaram-se Pederneira até 1912, ano em que, por lei, o topónimo foi alterado para Nazaré . O antigo concelho da Pederneira teve foral, em 1514, dado por D. Manuel I, e esteve integrado nos coutos de Alcobaça.

A Pederneira, actualmente um dos bairros da vila da Nazaré, mantém ainda o edifício dos antigos Paços do Concelho, o pelourinho, a igreja Matriz de nossa Senhora das Areias e a igreja da Misericórdia, como testemunhos da sua antiga condição de vila sede de concelho.

O topónimo Nazaré está intrinsecamente ligado à Lenda da Nazaré.

Ao longo do século XX, a Nazaré evoluiu progressivamente de uma vila piscatória para uma vila dedicada ao turismo, tendo sido um dos primeiros pontos de interesse turístico internacional em Portugal. A indústria do turismo é hoje um dos principais empregadoras da vila.

Faz parte da tradição nazarena o uso de sete saias pelas suas mulheres. A explicação não é consensual, mas está intimamente ligada à faina: as nazarenas tinham o hábito de esperar os maridos e filhos, da volta da pesca, na praia, sentadas no areal, passando aí horas em vigília. Usavam as várias saias para se cobrirem, as de cima para proteger a cabeça e ombros da maresia e as restantes para tapar as pernas

As sete saias das mulheres e a camisa de flanela e barrete preto dos homens atraíram, durante os anos 50 e 60, do século passado, nomes como Lino António, Jorge Barradas, Stanley Kubrick ou Cartier-Bresson, que documentaram, em pintura e fotografia, o dia-a-dia do povo nazareno

É hoje impossível falar da Nazaré sem referir o recorde mundial da maior onda já surfada, de 30 metros, estabelecido por Garrett McNamara, na Praia do Norte, em Novembro de 2011

O casario e a praia da vila de Nazaré vistos do S

 O casario e a praia da vila de Nazaré vistos do Sítio da Nazaré

Santuário de Nossa Senhora da Nazaré localizado

Santuário de Nossa Senhora da Nazaré localizado no Sítio.

Representação do milagre de Nossa Senhora da Naz

Representação do milagre de Nossa Senhora da Nazaré a D. Fuas Roupinho.

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Forte São Miguel, Nazaré

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As ondas gigantes da Nazaré (na Praia do Norte) ganharam fama mundial e já estão inscritas no Livro do Guinness pelo surf.

 

Praia Fluvial de Janeiro de Baixo

24.04.18 | TZLX

A aldeia do Xisto de Janeiro de Baixo faz parte de um rico e vasto património histórico e etnográfico, de que são exemplo: o "tronco de ferrar", a casa paroquial, a barca e a Igreja Matriz.

O parque de campismo rural de Janeiro de baixo está situado nas margens do secular e ancestral rio Zêzere, através do qual se fazia a ligação de pessoas e bens entre Pampilhosa da Serra e o Fundão.

Janeiro de Baixo é, pois, um postal vivo da história milenar destas gentes. Aproveite para sentir os cheiros e aromas verdejantes. Pare e inspire. Percorra o Caminho do Xisto de Janeiro de Baixo. 

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Aldeia do Xisto de Janeiro de Baixo

24.04.18 | TZLX

Aldeia do Xisto situada nas margens do Rio Zêzere, marcada pelas emblemáticas barcas que flutuam nas águas do rio Zêzere e faziam ligação entre Pampilhosa da Serra e o Fundão. Esta aldeia oferece aos visitantes momentos únicos na sua Praia Fluvial. Tem ainda, um complexo de lazer composto por Parque de Campismo, Parque de Merendas, Campo de Futebol e Bar de Apoio à Praia.

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Aldeia do Xisto de Fajão

24.04.18 | TZLX

Fajão é uma aldeia inserida na rede das “Aldeias do Xisto”. O seu vasto património é constituído pela Igreja Matriz (vitrais de Monsenhor Nunes Pereira), pela Capela de N. Sr.ª da Guia (pinturas de matriz religiosa do famoso e ilustre Fajaense Guilherme Filipe, discípulo de Malhoa) e pelo Museu Monsenhor Nunes Pereira.

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Grutas da Moeda - S. Mamede, Batalha (Portugal).

24.04.18 | TZLX

As Grutas da Moeda situam-se em S. Mamede, concelho da Batalha, apenas a 2 km de Fátima. A sua descoberta aconteceu em 1971, por dois caçadores que perseguiam uma raposa que se terá refugiado num algar existente no meio do bosque. Movidos pela curiosidade, entraram e percorrendo o seu interior aperceberam-se da sua beleza natural, com galerias repletas de inúmeras formações calcárias.
Durante vários meses o local foi sendo explorado pelos dois homens, permitindo a descoberta de várias galerias que se viriam a revelar de interesse científico e turístico e que hoje fazem parte da área visitável da gruta. Posteriormente, uma equipa de geólogos e espeleólogos confirmou o seu interesse científico, havendo desde esta fase e até aos dias de hoje, uma profunda preocupação na preservação rigorosa da gruta e de toda a área envolvente.
A cada uma das salas e galerias foram atribuídas denominações, sugerindo diferentes imagens: Lago da Felicidade, Sala do Presépio, Pastor, Cascata, Cúpula Vermelha, Marítima, Capela Imperfeita, Abóbada Vermelha e Fonte das Lágrimas. A extensão visitável da Gruta é de 350 metros e a sua profundidade é de 45 m abaixo da cota de entrada. A temperatura ronda os 18.º C, mantendo-se constante todo o ano.
Segundo a tradição, em tempos idos, um homem abastado destas redondezas ao passar por um bosque, em torno de um algar, foi assaltado por um bando de malfeitores que lhe tentaram saquear a bolsa de moedas que trazia à cintura. Com a confusão do assalto, o homem caiu para dentro do algar, levando consigo a bolsa de moedas tão cobiçada pelos assaltantes. Pelo precipício se espalharam e perderam irremediavelmente as moedas, dando ao algar o nome pelo qual ainda hoje é conhecido - Algar da Moeda.
[Fonte: Grutas da Moeda].

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Poço da Alagoínha – Fajã Grande e Fajãzinha, Ilha das Flores, Açores (Portugal).

24.04.18 | TZLX

A zona da Fajã Grande - Fajãzinha constitui uma das mais belas paisagens litorais dos Açores. Pela extensa parede verdejante que bordeja esta zona desenvolvem-se quase duas dezenas de imponentes quedas de água, com destaque para a da Ribeira Grande, que se despenha num salto de 300 metros. Na base da escarpa existem diversas massas de água permanentes, como é o caso do Poço do Bacalhau ou o Poço da Alagoinha, também conhecido como Lagoa dos Patos. Uma caminhada até à escarpa permite apreciar de perto as cascatas e o cenário montado pela Natureza, que é um convite à contemplação e a um banho retemperador. O cinzento-escuro da rocha, o verde luxuriante da vegetação, o branco enérgico da espuma de água e o azul cristalino da poça, entrelaçam-se para compor uma visão prodigiosa.

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Pavilhão de Portugal – Parque da Nações, Lisboa (Portugal).

24.04.18 | TZLX

Edificado no âmbito da Expo '98, o Pavilhão de Portugal, desenhado pelo arquitecto Siza Vieira, deveria constituir um espaço simbólico, que se coadunasse com as funções de recepção e de espaço expositivo, a desempenhar no decorrer da Expo, mas que, após o seu encerramento, pudesse ser compatível com outras funções à época ainda não definidas. É o próprio arquitecto quem refere as dificuldades colocadas por um programa que se pautava pela inexistência de referências, pois assistia-se, em simultâneo, ao nascimento de toda uma nova área urbana. Inicialmente, pensou-se implantar o edifício no eixo da doca, mas a opção por deslocá-lo para o "bordo da doca, no ângulo noroeste - como uma grande nave solidamente ancorada", permitiu ultrapassar a questão da "pedra fundadora" (a ponta do fio da meada que constrói um projecto)" (VIEIRA, 1998).
Para perceber o projecto, socorremo-nos da memória descritiva escrita por Siza Vieira, que refere ainda a interacção do Pavilhão de Portugal com o "do Conhecimento dos Mares e com o edifício construído ao longo da Avenida Marginal [que] definem um amplo espaço público ribeirinho, retomando um tema secular da cidade de Lisboa" (IDEM).
O edifício é formado por dois corpos - uma praça coberta, denominada por Praça Cerimonial; e um edifício de dois pisos e cave, estruturado em função de um pátio interior, apresentando um outro pátio a Norte. O primeiro, de sentido horizontalizante, é definido por dois pórticos de betão, entre os quais se desenvolve uma lâmina de betão armado, suspensa por cabos de aço. O segundo, um pouco mais elevado, apresenta a configuração já referida e as suas fachadas caracterizam-se por um abertura regular dos vãos. O alçado virado ao rio é antecedido por um pórtico de colunas, que suportam uma pala, e que se articulam com as fenestrações e com a varanda que percorre toda a fachada.
Do lado oposto, destacam-se as janelas de sacada do piso superior, caracterizando-se todos os vãos por linhas depuradas. Já a fachada Norte, na diagonal, "acentua a abertura do eixo urbano da Estação do Oriente à Doca dos Olivais. Mas curiosamente, os muretes, que parecem referir-se a alinhamentos de buxo dos jardins de solares e de palácios, adossam e contrariam parcialmente esta afirmação de abertura" (AA.VV., 1998, p. 123).
Muito se tem escrito sobre esta obra de Siza Vieira, vencedora, aliás, do Prémio Valmor em 1998, sendo uma constante a referência aos traços históricos que a mesma encerra, se bem que "combinados com rasgos modernos, como o lençol de betão" (IDEM, 124). Se, por um lado, se observam referências à tradição clássica nos pórticos e ritmos das janelas, a organização interna em função de uma espécie de claustro recorda a arquitectura conventual (IDEM, p. 124).
Por sua vez, Kenneth Frampton, numa das mais completas monografias sobre o arquitecto português, alude à escala monumental do Pavilhão de Portugal, onde, segundo este autor, Siza fez confluir duas imagens imperiais antitéticas. Mas as referências a arquitectos como Le Corbusier, Oscar Niemayer, a Giuseppe Terragni ou mesmo ao programa da Nova Monumentalidade de 1943, são algumas das linhas interpretativas sugeridas por Frampton (2000, pp. 54-55).
Durante a Expo '98, o projecto expositivo, que deveria evocar os descobrimentos portugueses e a conquista dos Oceanos, esteve a cargo de Eduardo Souto Moura, funcionando um restaurante, café e bar no restante espaço. Foi, posteriormente, palco de várias exposições e, desde então, muitos têm sido os destinos apontados para este imóvel que permanece, todavia, sem uma função específica. O que não impede que se mantenha com um dos mais representativos edifícios desta área da capital, marcando fortemente a paisagem e constituindo um símbolo para Lisboa e para o país.
(Fonte: Rosário Carvalho, IGESPAR IP)

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Carvoeiro – Lagoa, Algarve (Portugal).

24.04.18 | TZLX

Destino de férias famoso no Algarve rochoso, no concelho de Lagoa, entre Armação de Pêra e Portimão, o Carvoeiro é uma antiga aldeia piscatória com aproximadamente três mil habitantes e uma área de 12,8 km². A sua história data do ano 1544. Naquela altura, a baía de Carvoeiro era um dos alvos principais dos piratas, o seu nome original sendo Caboiere.
Desde os anos 60 a aldeia tem-se desenvolvido até se tornar num destino turístico, muito frequentado por famílias. A costa entre Armação de Pêra a leste e Ferragudo a oeste é dominada por formações rochosas bizarras, interligadas por baías tranquilas com bonitas praias. Em ambos os lados da aldeia de Carvoeiro foram construídos hotéis e resorts no topo das falésias, de onde se podem usufruir vistas maravilhosas do Atlântico.
A zona à volta de Carvoeiro também é bem conhecida pelos golfistas.

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