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Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Padrão dos Descobrimentos - Lisboa (Portugal).

01.05.18 | TZLX

O edifício primitivo do Padrão dos Descobrimentos, que Cottinelli Telmo esboçou e Leitão de Barros e Leopoldo de Almeida deram forma mental e plástica, foi erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português. Originalmente, era constituído, na sua parte arquitectónica, por uma leve estrutura de ferro e cimento, sendo em estafe a composição escultórica formada por 33 figuras.
O monumento apresenta o formato de uma caravela, ladeada inferiormente por duas rampas que se reúnem na proa e onde se destaca, com 9 metros de altura, a figura do Infante D. Henrique. Ao longo das rampas encontram-se 16 figuras de cada lado, esculpidas com equilíbrio e rigor, onde o dinamismo e o movimento dos corpos se projectam no sentido do rio Tejo, e que representam uma síntese histórica de vultos ligados directa ou indirectamente aos Descobrimentos.
O ano de 1960 representa um marco nas Comemorações Henriquinas, que teriam como pontos principais os locais onde outrora o Infante viveu.
Em Belém, reergueu-se o Padrão dos Descobrimentos em betão revestido de pedra rosal de Leiria, com o fito de ser o rosto visível das Comemorações do 5º Centenário da Morte do Infante.
No âmbito das referidas Comemorações, o monumento é inaugurado a 9 de Agosto de 1960.

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Pelourinho de Penamacor - Penamacor, Castelo Branco (Portugal).

01.05.18 | TZLX

O passado histórico de Penamacor pode ser lido através dos seus monumentos e dos ritmos de expansão da vila, que se desenvolveram temporal e geograficamente a partir do núcleo medieval. É aqui, no hoje designado Cimo de Vila, que se encontram a Torre de Menagem, ex-libris de Penamacor; a antiga Casa da Câmara, sob a qual ainda se conserva a antiga porta da vila; a Torre do Relógio, a par de um trecho de muralha. Exteriores à cerca medieval, surgem, a poucos metros da muralha, o Pelourinho e a igreja da Misericórdia, cujo belo portal gótico de sabor manuelino invocam o crescimento do primitivo burgo. O Convento de Santo António, datado do mesmo período, é outro motivo de grande interesse para visitar.
[Fonte: CM de Penamacor].

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Igreja de Santa Clara - Vila do Conde (Portugal).

01.05.18 | TZLX

Mandado edificar em 1318 por D. Afonso Sanches (filho bastardo de D. Dinis) e sua mulher, D. Teresa de Menezes, o Convento de Santa Clara é um templo fundamental do Gótico português a Norte do Douro, não obstante as numerosas alterações a que foi sujeito ao longo dos séculos. O conjunto monumental domina o centro histórico da vila - edificando-se no local onde se pensa ter existido o castelo dos Condes de Cantanhede, senhores do burgo (MIRANDA, 1998, p.24) -, com a igreja a ser secundarizada pelo majestoso corpo sul neoclássico, construído em 1777 pelo arquitecto Henrique Ventura Lobo, um dos mais importantes nomes do chamado ciclo neoclássico portuense.
Logo em 1319 os fundadores doaram o espaço às clarissas, tendo sido este braço feminino dos franciscanos o responsável pela construção do complexo, um processo que conferiu à igreja a configuração que ainda mantém e que significou um exemplo pioneiro de implantação mendicante na região, a par das conturbadas histórias de S. Francisco do Porto e de S. Domingos de Guimarães. A austeridade e monumentalidade exteriores lembram, em parte, os primeiros exemplos de arquitectura mendicante clarissa do país, especialmente a fachada ocidental, onde o único elemento é a rosácea radiante, inscrita num enorme muro compacto, delimitado por dois contrafortes. A organização interna, no entanto, difere substancialmente. Enquanto que, por exemplo, no Convento de Santa Clara de Santarém a construção clarissa marca o triunfo do discurso mendicante numa cidade fortemente urbanizada, explicando-se por isso o longuíssimo corpo de três naves, a de Vila do Conde apresenta somente uma nave, de tal forma pequena que a construção do coro ocidental (verificada na época moderna) provoca uma sensação de planta em cruz grega interna.
A cabeceira e a sua implantação num terreno irregular é outro aspecto interessante da igreja. Exteriormente, apresenta-se como uma fortaleza, com as janelas muito altas e a estrutura coroada por ameias, sugestão reforçada pela existência de poderosos contrafortes, que ajudam a vencer o desnível do terreno. Interiormente, porém, a rigidez formal é assumida de forma proporcional, com os absidíolos bastante mais baixos que a capela-mor.
A marcha das obras góticas do Convento revelou-se bastante demorada, não estando o conjunto terminado em 1354, altura em que D. Afonso Sanches pede ao seu filho, por testamento, que as conclua. Deste último período é o que resta da Sala do Capítulo, organizada de forma tripartida, como era usual, com porta axial ladeada por duas janelas (aqui tratadas de forma idêntica, com finos colunelos e pequenos capitéis vegetalistas que provam a sua tardia cronologia) e alçado coroado de ameias.
Muitas foram as alterações que se efectuaram no conjunto ao longo dos séculos seguintes. A mais importante verificou-se nos primeiros anos do século XVI, sob o impulso das abadesas D. Isabel de Castro e D. Catarina de Lima. A elas se deve a construção da capela dos fundadores, aberta por arco apontado de moldura inferior cairelada, e coberta por abóbada polinervada estrelada. No seu interior, as abadessas mandaram colocar os túmulos dos fundadores, refeitos para o efeito, de acordo com a estética do tempo manuelino. Dotados de jacentes ainda plenamente medievais, com D. Afonso a segurar a espada e com um leão aos pés e D. Teresa vestindo o hábito de clarissa, são das mais impressionantes obras de tumulária manuelina, saídas da oficina de Diogo Pires-o-Moço.
Outros enterramentos existem neste convento, que evidenciam a deliberada procura de alguns poderosos nomes da sociedade baixo-medieval por instituições mendicantes. De c. 1415 é o túmulo de D. Brites, decorado com motivos heráldicos, e da década de 40 de Quatrocentos é o moimento duplo dos Condes de Cantanhede, D. Fernando de Meneses e sua mulher, D. Brites de Andrade, obra claramente filiada no modelo inaugurado por D. João I e D. Filipa de Lencastre na Batalha (GOULÃO, 1995, vol. II, p.172).
[Fonte: PAF - DGPC, I

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Igreja Matriz de Santa Maria e Estátua ao Infante D. Henrique [Praça Infante D. Henrique] – Lagos, Algarve (Portugal).

01.05.18 | TZLX

Localizada na Praça Infante D. Henrique (antiga Praça da República/ da Constituição/ do Município/ do Pelourinho/ dos Touros), a Estátua ao Infante D. Henrique foi inaugurada em 1960. De autoria do escultor Leopoldo de Almeida, constitui uma obra de arte que imortaliza a figura do Infante e a sua estadia em Lagos durante parte significativa da sua vida. Daqui terá dirigido a fase inicial dos Descobrimentos Portugueses. É conhecido mundialmente pelo cognome de "O Navegador".
A Igreja Matriz de Santa Maria é um Templo construído entre os séculos XV e XVI e mais tarde reconstruído. No interior, destaque para as imagens de Nossa Senhora da Assunção e de Nossa Senhora da Piedade. Na sacristia existe um núcleo de imagens do século XVIII, das quais se realça a imagem do Menino Jesus com trajes da época.

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