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Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Península de Tróia – Setúbal (Portugal).

17.03.21 | TZLX

Situada numa zona de grande beleza natural, a Península de Tróia é uma faixa de areia dourada com cerca de 17km de comprimento e 1,5km de largura, rodeada por um mar azul que faz deste local um destino privilegiado para momentos de lazer.
As praias de Tróia são famosas pela sua tranquilidade e boas condições que oferecem a todos os visitantes, usualmente praias de larga extensão que consagram espaço e condições para todos.
Este é um local ocupado pelo homem desde tempos antigos, sendo no período de ocupação Romana uma ilha do delta do Sado, denominada de Ilha de Acála, sendo ainda hoje visíveis as Ruínas Romanas de Tróia que atestam este período histórico, nomeadamente desde o século I d.C..
Tróia serviu então, durante muitos séculos e no encaminhamento da utilização dada pelos Romanos, como um local industrial de salga e conserva de peixe e de funções piscatórias em geral, tendo no século XVIII tido lugar escavações arqueológicas que confirmaram a existência de antigos pequenos aglomerados residenciais.
Hoje em dia Tróia oferece as mais variadas infra-estruturas e serviços, entre alojamento, restauração, parque de diversões, campos de ténis e golfe, entre outras, estando a decorrer uma profunda remodelação urbano-paisagística que pretende remodelar as construções decorridas nas décadas de 60 e 70 do século XX, destinadas a um turismo de massas, entretanto degradadas.
A proximidade com zonas naturais de excelência como o lindíssimo Parque Natural da Serra da Arrábida, a Reserva Botânica das Dunas da Península de Tróia ou o fantástico Estuário do Rio Sado, promovem cenários de grande beleza, reunindo as melhores condições para a prática das mais variadas actividades de turismo e lazer.
Começando pela famosa travessia por ferry-boat que liga Setúbal a Tróia, muito há para descobrir e usufruir na Península de Tróia, entre belas e calmas praias a pequenas aldeias de pescadores, como a Carrasqueira, que mantêm as suas típicas casas e tradições piscatórias, que importam conhecer e preservar.

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Monsaraz – Reguengos de Monsaraz, Évora (Portugal).

17.03.21 | TZLX

A Vila Medieval de Monsaraz é, actualmente, a varanda do Grande Lago de Alqueva, constituindo-se num dos mais bonitos postais turísticos de Portugal. A sua envolvente deixa recuar o nosso imaginário por muitos séculos e a presença de mais de 150 monumentos megalíticos dá-nos o prazer de percorrermos estórias com mais de cinco mil anos, donde destacamos o Cromeleque do Xerez, O Menir do Barrocal (o segundo maior da Península Ibérica, com 5,70m), a Rocha dos Namorados ou o Menir da Belhoa...
Devido à sua posição geográfica, a colina de Monsaraz sempre ocupou um importante lugar na história do Concelho, tendo sido ocupada por diversos povos desde a pré-história.
No séc. VIII, Monsaraz cai sob domínio do Islão através das invasões muçulmanas que ocuparam grande parte da Península Ibérica. Passou a designar-se Saris ou Sarish e a pertencer ao reino de Badajoz, um dos maiores e mais importantes focos da cultura árabe.
Em 1167, foi conquistada aos muçulmanos por Geraldo Sem Pavor numa expedição que partiu de Évora, também esta recém-conquistada. Após a derrota de D. Afonso Henriques em Badajoz, Monsaraz cai novamente em poder dos árabes. Em 1232, apoiado por cavaleiros templários, D. Sancho II reconquista-a em definitivo, sendo posteriormente doada à Ordem do Templo.
Após as guerras de 1383-1385, a Vila de Monsaraz é integrada na Casa de Bragança e passa a ser uma das mais preciosas fontes de rendimento da grande casa ducal portuguesa.
Em 1512, D. Manuel concede novo foral à Vila de Monsaraz, reformulando a vida pública e jurídica do Concelho. Após a Restauração de 1640, a Vila recebeu importantes acrescentos táticos, como o levantamento de uma nova cintura abaluartada, tornando-se numa poderosa “cidadela inexpugnável”, interligada com o sistema defensivo de Elvas, Juromenha, Olivença e Mourão.
A sua condição de vila medieval acastelada, o impetuoso crescimento das aldeias de Reguengos, a riqueza das actividades artesanais e vinícolas e a fidelidade da população de Monsaraz aos ideais miguelistas derrotados na guerra civil (1828-1834) foram os factores que contribuíram para a transferência da sede de Concelho de Monsaraz para Vila Nova de Reguengos em 1838, onde se estabeleceu definitivamente em 1851.

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Jardim Tropical Monte Palace – Funchal, Madeira (Portugal).

17.03.21 | TZLX

O Jardim Tropical Monte Palace, localizado numa posição privilegiada, nos arredores do Funchal, oferece uma vista magnífica, onde se cruzam a harmonia da Natureza, da cultura e da arte. Propriedade da Fundação José Berardo, aqui pode apreciar-se uma magnífica vegetação, composta por plantas oriundas de todo o mundo, sendo que existem cerca de cem mil espécies vegetais, entre azáleas, urzes, e árvores diferentes.
O jardim apresenta também uma colecção de cicas (encephalartos) que são consideradas fósseis vivos. Das 72 espécies conhecidas, este jardim conta com cerca de 60 variedades. Ainda a assinalar um espaço dedicado à flora madeirense, no qual se encontram a maior parte das variedades da Laurissilva da Macaronésia, além de outras espécies em vias de extinção, como o Pittosporum coriaceum, popularmente conhecido como mocano.
Esculturas e azulejos provenientes de palácios, igrejas, capelas e casas privadas de todas as partes do país, são outras das atracções deste espaço que conta também com dois jardins orientais.

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Chaminés típicas algarvias - Algarve (Portugal).

17.03.21 | TZLX

Cilíndricas ou prismáticas, quadradas ou rectangulares, simples ou elaboradas, as chaminés algarvias são um símbolo da região, fruto da influência de cinco séculos de ocupação árabe.
No Algarve não havia duas chaminés iguais, porque os motivos decorativos dependiam sempre dos dias de construção e das posses do proprietário. Aliás, era costume entre os mestres pedreiros perguntar quantos dias queriam de chaminé, para avaliar o valor do trabalho. Quanto mais delicada e difícil a sua elaboração, mais dispendiosa se tornava. A cor predominante era o branco da cal, mas existem honrosas excepções, sobretudo em ocres e azuis.
Mais do que pura utilidade, as chaminés tinham um valor ornamental. A chaminé de uso, e também a mais simples e funcional, ficava na divisão onde se faziam as refeições, enquanto a chaminé rendilhada, mais pequena e personificada, ocupava um lugar de destaque na cozinha, onde apenas se recebiam visitas.
Em termos práticos, a chaminé era considerada um sinal de presença de pessoas, um bom indício do estado do tempo, e o local onde era marcada a data de construção da casa.
O interior do Algarve, especialmente Querença, Martinlongo e Monchique, são os locais onde melhor se podem contemplar estas seculares chaminés, símbolos da arte popular, prova da perícia do pedreiro e motivo de orgulho para qualquer proprietário.

 

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