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Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Jardim Tropical Monte Palace – Funchal, Madeira (Portugal).

17.03.21 | TZLX

O Jardim Tropical Monte Palace, localizado numa posição privilegiada, nos arredores do Funchal, oferece uma vista magnífica, onde se cruzam a harmonia da Natureza, da cultura e da arte. Propriedade da Fundação José Berardo, aqui pode apreciar-se uma magnífica vegetação, composta por plantas oriundas de todo o mundo, sendo que existem cerca de cem mil espécies vegetais, entre azáleas, urzes, e árvores diferentes.
O jardim apresenta também uma colecção de cicas (encephalartos) que são consideradas fósseis vivos. Das 72 espécies conhecidas, este jardim conta com cerca de 60 variedades. Ainda a assinalar um espaço dedicado à flora madeirense, no qual se encontram a maior parte das variedades da Laurissilva da Macaronésia, além de outras espécies em vias de extinção, como o Pittosporum coriaceum, popularmente conhecido como mocano.
Esculturas e azulejos provenientes de palácios, igrejas, capelas e casas privadas de todas as partes do país, são outras das atracções deste espaço que conta também com dois jardins orientais.

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Chaminés típicas algarvias - Algarve (Portugal).

17.03.21 | TZLX

Cilíndricas ou prismáticas, quadradas ou rectangulares, simples ou elaboradas, as chaminés algarvias são um símbolo da região, fruto da influência de cinco séculos de ocupação árabe.
No Algarve não havia duas chaminés iguais, porque os motivos decorativos dependiam sempre dos dias de construção e das posses do proprietário. Aliás, era costume entre os mestres pedreiros perguntar quantos dias queriam de chaminé, para avaliar o valor do trabalho. Quanto mais delicada e difícil a sua elaboração, mais dispendiosa se tornava. A cor predominante era o branco da cal, mas existem honrosas excepções, sobretudo em ocres e azuis.
Mais do que pura utilidade, as chaminés tinham um valor ornamental. A chaminé de uso, e também a mais simples e funcional, ficava na divisão onde se faziam as refeições, enquanto a chaminé rendilhada, mais pequena e personificada, ocupava um lugar de destaque na cozinha, onde apenas se recebiam visitas.
Em termos práticos, a chaminé era considerada um sinal de presença de pessoas, um bom indício do estado do tempo, e o local onde era marcada a data de construção da casa.
O interior do Algarve, especialmente Querença, Martinlongo e Monchique, são os locais onde melhor se podem contemplar estas seculares chaminés, símbolos da arte popular, prova da perícia do pedreiro e motivo de orgulho para qualquer proprietário.

 

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SALINAS NATURAIS DE RIO MAIOR

16.03.21 | TZLX

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As Salinas de Rio Maior situam-se a cerca de 3 km do centro da cidade e encaixam-se num vale no sopé da Serra dos Candeeiros, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Classificadas como Imóvel de Interesse Público desde Dezembro de 1997, estas são as únicas Salinas interiores existentes em Portugal, e as únicas que se encontram em pleno funcionamento na Europa. A primeira referência à sua existência data de 1177, mas pensa-se que o aproveitamento do sal-gema já seria feito desde a Pré-história.

 

Rodeadas de vinhas e terras de cultivo são consideradas como uma maravilha da natureza, uma vez que o oceano fica a 30 km. O sal é vestígio da presença do mar em épocas remotas. A água, cerca de sete vezes mais salgada que a água do mar, provém de um poço, após passar por uma jazida de sal-gema.

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PRESÉPIOS DE SAL

Todos os anos as Marinhas de Sal – Rio Maior, marcadas pelas suas salinas naturais e pela tipicidade das pequenas casas de madeira com singular construção, transformam-se na Aldeia dos Presépios de Sal. Desde 2012, os presépios feitos de sal nas pequenas casas de natal, onde os lojistas criam os seus próprios presépios e os estabelecimentos de restauração e bebidas participam com menus apropriados a esta quadra.


A neve é substituída pelo Sal, há Presépios de Sal, visitas guiadas, animação, música, comboio turístico, artesanato e gastronomia, e não faltam o Pai Natal, a sua Casa e as suas Renas e Duendes para acompanhar os mais novos na descoberta deste Natal com Sal.

Os “Presépios de Sal” são uma organização do Município de Rio Maior, em parceria com AECRM – Associação Empresarial do Concelho de Rio Maior, 365 Alentejo e Ribatejo, Turismo de Portugal – Alentejo e Entidade Regional de Turismo Alentejo e Ribatejo.

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Cortezia  : Photography Digital

 

 

 

 

Moinho de Vento de Avecasta – Avecasta, Ferreira do Zêzere (Portugal).

05.03.21 | TZLX

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Este moinho, juntamente com outras quatro bases que se encontram cobertas de terra, culminam o cimo de uma pequena elevação constituída essencialmente por calcário e onde se encontram grutas, entre elas, a de Avecasta.
A vista panorâmica é interessante tanto para o lado do Alto Nabão como para norte, avistando-se os contrafortes das serras de Alvaiázere, Lousã, Alvéolos e Muradal.
O Moinho de Vento da Avecasta, é um moinho do tipo giratório, estes também chamados moinhos judeus, de formato prismático, com seis faces desiguais, quatro maiores laterais, dispostas simetricamente duas a duas a cada lado de duas outras estreitas, uma a frente, voltada para o lado do vento e outra atrás onde fica a porta de entrada.
Todo este conjunto (com as velas), roda em torno de um espigão excêntrico, cravado na base da frente e apoiado sobre duas rodas de madeira (ou pedra), aplicada atrás, a uma grade triangular em que assenta o soalho e toda a restante estrutura.
Estes moinhos proliferaram numa faixa do litoral desde Caminha à Figueira da Foz, e ainda algumas zonas do interior como Ansião, Alvaiázere e freguesia de Areias no concelho de Ferreira do Zêzere

Sé [Catedral] da Guarda - Guarda (Portugal).

05.03.21 | TZLX

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Construída entre os séculos XIV e XVI a Catedral fortificada é o monumento mais emblemático da cidade e um dos mais belos do género em Portugal.
Concebida de áspero granito, com uma planta em forma de cruz e com uma beleza discreta e sóbria. A construção deste símbolo da nobreza e da religiosidade da cidade remonta aos finais do século XIV (do reinado de D. João I), arrastando-se por mais de 150 anos. Durante as invasões francesas, a Catedral sofreu muitas danificações no seu recheio e na sua arte (como o grandioso retábulo da capela-mor), mas a sua riqueza arquitetónica, peculiar fusão de estilos e a sua sumptuosidade expressiva, incutem e este monumento uma aura mítica e mística.
O ex-libris da Guarda é um maravilhoso exemplar de arquitetura românica, gótica e manuelina.
Do românico destacam-se os contrafortes, a planta e as duas torres que ladeiam a porta principal. Do Gótico a cruzaria de ogivas que suporta as abobadas e o portal virado a norte, para a praça Luís de Camões. Do Manuelino salienta-se o arco tribolado, as colunas torsas e o portal principal. No interior destaca-se na capela-mor o imponente retábulo escultórico maneirista, em pedra de Ançã e nas naves laterais destacam-se a Capela dos Pinas, com um magnífico portal renascentista, e a Capela dos Ferros

 

 

 

 

 

Santuário de Fátima – Fátima, Ourém (Portugal).

05.03.21 | TZLX

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Devido ao facto de os pastorinhos terem revelado que a Virgem Maria iria fazer um milagre neste dia para que todos acreditassem, estavam presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, segundo os relatos da época. Chovia com abundância e a multidão aguardava as três crianças nos terrenos enlameados da serra. Lúcia assim descreve estes acontecimentos na Memória IV: "Saímos de casa bastante cedo, contando com as demoras do caminho. O povo era em massa. A chuva, torrencial. Minha mãe, temendo que fosse aquele o último dia da minha vida, com o coração retalhado pela incerteza do que iria acontecer, quis acompanhar-me. Pelo caminho, as cenas do mês passado, mais numerosas e comovedoras. Nem a lamaceira dos caminhos impedia essa gente de se ajoelhar na atitude mais humilde e suplicante. Chegados à Cova de Iria, junto da carrasqueira, levada por um movimento interior, pedi ao povo que fechasse os guarda-chuvas para rezarmos o terço. Pouco depois, vimos o reflexo da luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira.
Lúcia: - Que é que Vossemecê me quer? Nossa Senhora: – Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas. - Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc. - Uns, sim; outros, não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. E tomando um aspecto mais triste: – Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido. E abrindo as mãos, fê-las reflectir no Sol. E enquanto que se elevava, continuava o reflexo da Sua própria luz a projectar-se no Sol."
Neste momento, Lúcia diz para a multidão olhar para o sol, levada por um movimento interior que a isso a impeliu. "Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul." Era a Sagrada Família.
"S. José com o Menino pareciam abençoar o Mundo com uns gestos que faziam com a mão em forma de cruz. Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor acabrunhado de dôr a caminho do Calvário e Nossa Senhora que me dava a ideia de ser Nossa Senhora das Dores." Lúcia via apenas a parte superior do corpo de Nosso Senhor e Nossa Senhora não tinha a espada no peito "Nosso Senhor parecia abençoar o Mundo da mesma forma que S. José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda Nossa Senhora, em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo, com o Menino Jesus ao colo."
Enquanto os três pastorinhos eram agraciados com estas visões (apenas Lúcia viu os três quadros, Jacinta e Francisco viram somente o primeiro), a maior parte da multidão presente observou o chamado O Milagre do Sol. A chuva que caía cessou, as nuvens entreabriram-se deixando ver o Sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade sem cegar. A imensa bola começou a girar vertiginosamente sobre si mesma como uma roda de fogo. Depois, os seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo. Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. Animado três vezes por um movimento louco, o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada. Tudo durou uns dez minutos. Finalmente, o Sol voltou em ziguezague para o seu lugar e ficou novamente tranquilo e brilhante. Muitas pessoas notaram que as suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado súbitamente. Tal fenómeno foi testemunhado por milhares de pessoas, até mesmo por outras que estavam a quilómetros do lugar das aparições. O relato foi publicado na imprensa por diversos jornalistas que ali se deslocaram e que foram também eles, testemunhas do milagre.
O ciclo das aparições em Fátima tinha terminado

 

Filigranas e outra ourivesaria tradicional Minhota - Viana do Castelo, Minho (Portugal).

05.03.21 | TZLX

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CORAÇÃO DE VIANA - A ourivesaria tradicional portuguesa tem uma inspiração marcadamente religiosa, e o coração de Viana não é excepção. Este coração que é actualmente utilizado como símbolo da cidade de Viana do Castelo, surgiu em Portugal com a enraização do culto ao Sagrado Coração de Jesus em finais do séc. XVIII. As chamas que brotam deste símbolo sagrado estão representadas pela cornucópia que está no topo do coração de Viana.
RELICÁRIO OU CUSTÓDIA - O relicário ou custódia deve o seu nome à imagem central da peça onde está representado um altar com uma custódia ao centro.
Devido à sua exuberância, com duplas camadas de filigrana, o relicário era a peça eleita pelo emigrante no Brasil para oferecer à sua esposa, mesmo que recorrendo a muitos sacrificios. A missa dominical era o local preferido para a exibição desta rica peça onde era passeada e muitas vezes seguida pelo comentário "Ali vai a brasileira". O relicário ou custódia era por isso também conhecido por "brasileira".
CONTAS DE VIANA - O colar de contas era visto pela mulher de Viana do Castelo como modo de aplicação das suas próprias poupanças e era muitas vezes adquirido conta a conta à custa das poucas economias, muitas vezes provenientes das vendas agrícolas. Cada conta tinha por isso muito significado e raramente um colar tinha a volta inteira de contas como agora são usados.
ARRECADAS - As arrecadas ou argolas filigranadas são sucessoras das arrecadas Castrejas (séc. IV A.C.) e são dos raros casos da ourivesaria popular cujo modelo foi imitados pelas classes privilegiadas. Um dos elementos característicos e presente em algumas arrecadas é a "bambolina", um quarto crescente móvel com acabamento polido.
BRINCOS À RAINHA - Os brincos à rainha foram popularizados pelas mordomas que os usavam quando eram rainhas da festa. São adaptações ao gosto popular dos brincos à rei de três peças com um laço que surgiram em Portugal no início do século XIX. O gosto popular rejeitou as pedras e adicionou a bambolina ao estilo das arrecadas.
LAÇAS - As laças da ourivesaria tradicional, à semelhança dos brincos à rainha, derivam das laças em ouro e diamantes que apareceram em Portugal no reinado de D. Maria I (séc. XVIII).
INSPIRAÇÃO NACIONAL - Porque o trabalho de filigrana é de uma enorme versatilidade e porque a criatividade o permite, foram sendo criados novos modelos inspirados na história de Portugal.
A caravela portuguesa, a colecção de medalha, brincos e anel com a guitarra portuguesa - uma edição comemorativa do Fado como Património Cultural Imaterial da UNESCO - e o famoso galo de Barcelos são algumas das peças de filigrana inspiradas nas tradições de Portugal

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