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Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

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Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Rio Nabão

16.08.21 | TZLX

Afluente da margem direita do rio Zêzere. Nasce na região centro, no lugar dos Olhos de Água, e segue para sul entrando na região de LVT através do limite nascente do município de Ourém. Cruza o sitio da rede natura 2000 Sicó-Alvaiázere e atravessa todo o concelho de Tomar, passando pela cidade e desaguando no rio Zêzere, no limite deste concelho.

Além da cidade de Tomar, o rio passa junto aos aglomerados de Pedreira, Carvalhos de Figueiredo e Santa Cita, incluídos neste município.A cerca de dez quilómetros de Tomar, localizado na União de Freguesias de Freixianda, Ribeira do Fárrio e Formigais, já no município de Ourém, importa destacar o sítio do Agroal, nascente perene de grande caudal que alimenta o Rio Nabão. O Agroal possui a maior exsurgência do Rio Nabão, que brota de calcários do jurássico médio com um caudal na ordem dos 1.000 l/s e uma temperatura média de 16ºC. Esta nascente é muito apreciada pelas suas águas frias, com fama de serem termais. (Site da CM de Ourém)

Associado a esta ocorrência encontra-se o Parque Natureza do Agroal, inserido no sitio da rede natura 2000 Sicó/Alvaiázere, cujo principal objetivo é sensibilizar a sociedade para a importância da conservação da natureza, dando a conhecer, através das atividades do Centro de Interpretação Ambiental do Agroal e Alto Nabão e dos percursos pedestres, a geologia, a flora e a fauna do local. No espaço exterior do parque existe ainda um jardim interpretativo, com a vegetação característica do local, e um espaço de lazer com parque de merendas e zona de apoio. (Site da CM de Ourém: ver mais aqui

Na cidade de Tomar, destaca-se ainda a zona sob a designação de Levada de Tomar, onde se encontra um conjunto edificado com um relevante horizonte cronológico, desde o período medieval, passando pela época moderna, até à época contemporânea. A sua origem remonta aos finais do século XII e, com uma sucessão complexa de contextos espaciais e tecnológicos, a sua actividade de carácter industrial manteve-se até finais do século XX (e, numa das unidades oficinais daquele conjunto, manteve-se até ao início do século XXI). Este conjunto edificado é contiguo ao rio Nabão.

A localização geográfica e o enquadramento urbanístico do sítio, intrínsecos à razão de ser e à funcionalidade técnica, produtiva e económica dos equipamentos ali sucessivamente implantados ou adaptados ao longo dos séculos, confere-lhe uma especial qualidade paisagística, em pleno centro histórico da cidade, onde melhor se dá a ler a permanente interacção do homem com o meio, assim como a evolução da ocupação do espaço e das formas de habitar o território. Com uma disposição integrada em relação ao rio Nabão e à estrutura do açude e da levada (a norte e a poente), destacam-se os edifícios de antigos moinhos e lagares (que eram alimentados pela energia potencial da água, através de rodas hidráulicas verticais ou de rodas horizontais), duas antigas fábricas de moagem (testemunhando o uso quer da energia hidráulica, quer da energia eléctrica) e uma central elétrica. (Site da CM de Tomar: ver mais aqui)

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Cortesia : © Photography Digital

A roda do Jardim do Mouchão

16.08.21 | TZLX

Foi originalmente construída em 1906 para regar os campos circundantes ao Rio Nabão e para transportar água a ofícios que dela precisavam, nomeadamente moinhos, é feita em madeira de carvalho, oliveira e nogueira.

O seu funcionamento tem procedência árabe ou mesmo romana, e é um exemplo de boa engenharia: açudes que atravessam o Nabão activam um mecanismo, fazendo a roda mover-se e carregar água em alcatruzes de barro que andam aos pares.

Está situada no Jardim do Mouchão, numa pequena ilha artificial no meio do rio com acesso feito através de uma ponte que o liga à Avenida Marquês de Tomar.

A exigência dos tomarenses para com o bom funcionamento da Roda do Mouchão é tão apertada que enternece.

Em Tormar, tirar aquele vagaroso ritmo à roda é como ceifar um Pelourinho, ou pior. Para um tomarense, não há problema em caminhar mais um pouco e alargar um desvio no caminho, só para que se possa passar perto dela, e garantir que ela se move com a cadência do costume.

É assim que Tomar vive tal máquina, havendo, de imediato, um reflexo dela para toda a cidade: se a Roda do Mouchão não gira, a cidade de Tomar não mexe – como se a primeira fosse o motor da segunda. O que em termos emocionais não deixa de ser verdade.

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Cortesia : © Photography Digital

Aqueduto dos Pegões

16.08.21 | TZLX

Situado perto de Tomar, sobre o vale da Ribeira dos Pegões, o Aqueduto dos Pegões é um dos maiores e mais imponentes aquedutos portugueses.

Foi construído em finais do séc. XVI e princípios do séc. XVII, a mando de Filipe I, para abastecer de água o Convento de Cristo. A história deste aqueduto encontra-se pois fortemente ligada à do convento.

Contudo, apesar da sua grande dimensão e do seu razoável estado de conservação, o Aqueduto dos Pegões Altos, é relativamente pouco conhecido e nem sequer é referido pela maioria dos guias turísticos, que para a cidade de Tomar apenas referem o convento e uma ou outra igreja. Assim, quem veja este monumento pela primeira vez ficará certamente espantado ao descobrir que existe um aqueduto desta grandeza a tão pequena distância da cidade.

O Aqueduto dos Pegões tem um comprimento total de cerca de 5 a 6 km e no troço de maiores dimensões atinge uma altura máxima de 30 metros. Aqui a construção é composta por duas fiadas de arcos, sendo os de cima redondos e os de baixo ogivais. Originalmente o aqueduto era abastecido por três mães-d´água.

O aqueduto pode ser percorrido a pé ao longo da sua parte superior, pois existe uma plataforma que acompanha a caleira de água. Este percurso constitui uma experiência única, dado que os outros aquedutos portugueses não podem ser percorridos livremente.

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Cortesia : © Photography Digital