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Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

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Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Igreja de Santa Engrácia, Panteão Nacional

24.12.21 | TZLX

Igreja de Santa Engrácia (Lisboa, Portugal).jpg

A Igreja de Santa Engrácia foi fundada em 1568, por ordem da Infanta D. Maria, filha do Rei D. Manuel I, mas do templo dessa época nada resta.

Em 1663 foi feito um concurso para o projecto de uma nova igreja, ganho pelo arquitecto João Antunes. Será então uma das primeiras obras de teor barroco do país, com uma localização priveligiada e vista desafogada sobre o Rio Tejo. De grandes proporções e com modelo centralizado definindo uma planta de cruz grega (planta quadrada), evoca o templo italiano de San Pietro in Montorio e San Satiro em Milão, da autoria de Donato Bramante.

Devido a várias vicissitudes, entre as quais a morte do arquitecto e o terramoto de 1755, as obras só terminaram em meados do séc. XX, já como Panteão Nacional, função que lhe foi atribuída em 1916. No interior, para além da sepultura da cantora de fado Amália Rodrigues, encontram-se os restos mortais dos escritores João de Deus, Almeida Garrett e Guerra Junqueiro e dos Presidentes da República Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Sidónio Pais e Óscar Carmona. São ainda evocados por cenotáfios de Luís de Camões, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque, Nuno Álvares Pereira, Vasco da Gama e do Infante D. Henrique.

Por ter demorado tanto tempo a ser construída entrou no vocabulário popular para designar qualquer coisa que demora muito tempo a ser feita. Diz-se então que “parecem as obras de Santa Engrácia”

Planta do piso térreo.jpg

Planta do piso térreo.

 

Contactos

Morada:

Campo de Santa Clara
1100-471 Lisboa

Telefone: +351 218 854 820

E-mail: geral@panteao.dgpc.pt

Website: http://www.panteaonacional.gov.pt/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/en/museus-e-monumentos/dgpc/m/panteao-nacio…

Redes Sociais: Facebook

 

 

 

Palácio Nacional de Mafra

03.12.21 | TZLX

Palácio Nacional de Mafra- Lisboa   (6).jpg

 

O Palácio Nacional de Mafra é um conjunto arquitetónico barroco, formado por um Paço Real, uma Basílica e um Convento. Possui importantes coleções de escultura italiana, de pintura italiana e portuguesa, uma biblioteca única, bem como dois carrilhões, seis órgãos históricos e um hospital do século XVIII. O Palácio está integrado na Rede de Residências Reais Europeias.

Mandado construir por D. João V para cumprir um voto de sucessão, o Palácio Nacional de Mafra é o mais importante monumento do barroco em Portugal. Em pedra lioz da região, ocupa 38.000 m, com 1.200 divisões, 4.700 portas e janelas e 156 escadas, magnificência apenas tornada possível pelo afluxo de ouro do Brasil.

Para a Real Obra encomendou o Rei esculturas e pinturas a Mestres Italianos e Portugueses e, na Flandres, dois carrilhões com 92 sinos – os maiores do tempo. Integra ainda um conjunto de seis órgãos históricos na Basílica, uma importante biblioteca do séc. XVIII, com c. de 38.000 volumes e um Núcleo Conventual, com um hospital da época.

Não sendo residência habitual da Família Real, o Paço de Mafra foi sempre muito visitado pelos reis, para assistirem a festas religiosas ou caçar na Tapada.

Aqueduto das Águas Livres

03.12.21 | TZLX

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Construído entre 1731 e 1799, por determinação régia, o Aqueduto das Águas Livres constituiu um vasto sistema de captação e transporte de água, por via gravítica. Classificado como Monumento Nacional desde 1910 é considerado uma obra notável da engenharia hidráulica.

A concretização desta obra implicou o recurso às nascentes de água das Águas Livres integradas na bacia hidrográfica da serra de Sintra, na zona de Belas, a noroeste de Lisboa.

O trajecto escolhido coincidia, em linhas gerais, com o percurso do antigo aqueduto romano. A sua construção só foi possível graças a um imposto denominado Real de Água, lançado sobre bens essenciais como o azeite, o vinho e a carne.

O sistema, que resistiu ao terramoto de 1755, é composto por:

  • Um troço principal, de 14 km de extensão, com início na Mãe de Água Velha, em Belas, e final no reservatório da Mãe de Água das Amoreiras, em Lisboa
  • Vários troços secundários destinados a transportar a água de cerca de 60 nascentes
  • Cinco galerias para abastecimento de cerca de 30 chafarizes da capital

No total, o sistema do Aqueduto das Águas Livres, dentro e fora de Lisboa, atingia cerca de 58 km de extensão em meados do século XIX, tendo as suas águas deixado de ser aproveitadas para consumo humano a partir da década de 60, do século XX.

A extraordinária arcaria do vale de Alcântara, numa extensão de 941m, é composta por 35 arcos, incluindo, entre estes, o maior arco em ogiva, em pedra, do mundo, com 65,29 m de altura e 28,86 m de largura.

Castelo de Evoramonte – Portugal

02.12.21 | TZLX

A sua localização, numa oportuna elevação em ampla planície, propiciou, desde cedo, o estabelecimento de um ponto estratégico e fortificado que, segundo a tradição, terá sido de fundação árabe. Conquistada por D. Afonso Henriques em 1166, recebeu foral de D. Afonso III em 1248 e será já em 1306 que D. Dinis manda fortificar a vila, com a construção do castelo e do circuito de muralhas que seguiam a configuração do cabeço de Evoramonte. Deste sistema defensivo, tipicamente gótico, conservam-se boa parte dos panos de muralha e as cinco portas.

Em 1531 a vila é abalada por um violento terramoto que destrói a antiga torre de homenagem e faz com que o monarca, na altura D. João III, ordene a sua reconstrução e o levantamento e restauro das estruturas defensivas consideradas necessárias. Desta tarefa encarregar-se-á D. Jaime I, Duque de Bragança. Será por esta ocasião que começam as obras de fortificação moderna, considerando agora o uso de armas de fogo. Desta campanha resultam os baluartes redondos nos ângulos das muralhas medievais e a construção de uma nova torre: o poderoso Paço de Evoramonte.

Imagem do CasteloA Torre/Paço do Castelo de Evoramonte é uma imponente construção de alvenaria revestida de cimento, de planta centrada com quatro bastiões ou torres ultra semi-circulares nos ângulos, cada qual com uma estrutura de três tambores que estreitam de baixo para cima de forma telescópica, que fica a dever-se, na sua feição mais arcaica, à formação manuelina dos seus autores, Diogo e Francisco de Arruda e na sua feição mais moderna às inovações italianizantes introduzidas especialmente pelo segundo destes mestres construtores

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