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Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Mais Portugal Turismo

Nosso intuito é divulgar Portugal de forma a torná-lo ainda mais conhecido por nossa gente, e internacionalmente através da sua história, arquitetura, gastronomia, belezas naturais e manifestações culturais.

Ponta Delgada – Ilha de São Miguel, Açores (Portugal).

21.09.24 | TZLX

Ponta Delgada é a bonita capital administrativa do incrível Arquipélago dos Açores, sede de município e também capital da maravilhosa Ilha de São Miguel.
As datas de descobrimento do Arquipélago dos Açores são ainda hoje uma incógnita, existindo correntes históricas que afirmam já virem designados em mapas Genoveses desde 1351, contudo foi a partir de 1431 que as Ilhas começaram a ser povoadas, com habitantes provenientes na sua maioria das regiões do Algarve e do Alentejo.
A cidade de Ponta Delgada é dona de uma rica história e de um encantador património construído, rodeado pela esplêndida natureza da Ilha de São Miguel, que delicia quem a contempla a todo o momento. Outrora, a cidade mais importante da Ilha seria Vila Franca do Campo, contudo em 1522 um grande terramoto causou a maior destruição na localidade, passando então Ponta Delgada, uma povoação composta por várias comunidades piscatórias, a herdar a sua importância.
Foi no século XIX que Ponta Delgada granjeou o maior sucesso e prosperidade, tornando-se mesmo numa das principais e mais ricas cidades do País, sobretudo devido à forte exportação de citrinos, à industria piscatória e à fixação de muitos comerciantes estrangeiros. Esta herança é hoje visível no aspecto colonial e Romântico da cidade, tão típico deste período, concedendo-lhe um ambiente encantador.
Hoje em dia, pela cidade respira-se história, quer pelos seus ambiente cosmopolita, pelos seus românticos jardins, pelas suas ruas apertadas e calcetadas, ou pelos vários palacetes espalhados pela região que demonstram o poderio económico de outros tempos, graças à fertilidade dos solos e ao furor mercantil. É a Ponta Delgada que oferece o seu rico património cultural, arquitectónico e histórico numa paisagem idílica, onde a indústria turística tem florescido com conta, peso e medida.
Ponta Delgada orgulha-se do seu património, com monumentos como a sua bela Igreja Matriz do século XV, o gracioso edifício da Sede da Alfândega, os Conventos da Conceição (actual sede do governo regional dos Açores), de Santo André, do Carmo e de Nossa Senhora da Esperança do século XVIII), o antigo Colégio dos Jesuítas, o Forte de São Brás (também conhecido por Castelo de São Brás), a formosa Igreja de São Mateus ou as emblemáticas Portas da Cidade.
A cidade apresenta hoje uma crescente oferta de serviços, animação e actividades com espaços comerciais, teatros, cinemas, locais de diversão nocturna, e a renovada Marinha com as suas piscinas e os espaços de lazer, apresenta também espaços antigos e sempre tão aprazíveis como o romântico Jardim António Borges, ou interessantes como o excelente Museu Carlos Machado, instalado no antigo mosteiro de Santo André e retratando a história natural, a pesca e a agricultura de toda a Ilha de São Miguel.

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PALÁCIO / QUINTA DE MONSERRATE – Sintra

21.09.24 | TZLX

O nome Monserrate terá tido origem numa ermida construída no local em 1540, pelo padre Gaspar Preto, na sequência de uma peregrinação que fez ao santuário de Nossa Senhora de Monserrate, na Catalunha.

Nessa altura, a então Quinta da Bela Vista era pertença do Hospital de Todos os Santos, de Lisboa.

No séc.XVII o Hospital arrendou a quinta à família Mello e Castro, que a veio a comprar em 1718, sendo incorporada no morgadio de D.Caetano de Melo e Castro, Vice-Rei da Índia.

O terramoto de 1755 causou grandes estragos na propriedade que se foi degradando com o passar do tempo.

Em 1790 foi arrendada ao comerciante inglês Gerard DeVisme que ali mandou construir uma mansão em estilo neogótico.

Este manteve-se em Monserrate entre 1790 e 1793 e, além da construção da mansão, introduziu várias melhorias na propriedade

Outro inglês, William Beckford, veio a arrendar a propriedade em 1793 e procedeu a obras na mansão existente, dando ainda início a um jardim paisagístico

Em 1809 teve a visita de Lord Byron, poeta anglo-escocês e figura do movimento Romântico, que cantou a sua beleza no poema “Childe Harold’s Pilgrimage”

A Quinta de Monserrate foi adquirida em 1856, em estado de abandono, pelo britânico Francis Cook – mais tarde visconde de Monserrate – que, sob a inspiração do Romantismo, procedeu à reconstrução do palácio em estilo oriental

No interior um vasto corredor une os dois torreões. Nota-se uma clara influência da arquitectura mourisca, bem presente na sucessão de arcos sobre colunas, com as bandeiras decoradas com arabescos.

Sobressai a exuberância decorativa dos estuques e capitéis que acentuam o carácter orientalizante do conjunto, e que resulta num singular efeito estético

O Parque de Monserrate ocupa uma área de cerca de 50 hectares. A concepção do parque e dos jardins que envolvem o palácio soube explorar as particularidades do microclima da serra de Sintra

Os jardins, que incluem o vale dos fetos e a cascata artificial construída por William Beckford, ocupam uma área de cerca de 15 hectares. A restante área é constituída por uma envolvente florestal.

O palácio actual, que veio a ser a residência de Verão da família Cook, foi projectado em 1858 pelo arquitecto inglês James Knowles

Durante a década de 1920, o palácio foi posto à venda, acabando por ser adquirido pelo Estado em 1949

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Ponte Romana - Sertã

19.09.24 | TZLX

Desvendando a Eternidade na Ponte da Carvalha, Sertã Adornando as águas serenas da ribeira da Sertã, a Ponte da Carvalha é mais do que uma estrutura de pedra; é um elo atemporal com a história. Também conhecida como Ponte da Várzea e Ponte Velha, esta joia arquitetónica no Município da Sertã, Portugal, tem muitas histórias a contar. Um Glimpse Filial: Erguida durante a Dinastia Filipina, a ponte é um testemunho do passado que liga o presente a essa época distante. Entre Mitos e Verdades: Apesar de ser chamada de "ponte romana," a verdadeira ponte romana, de dimensões mais modestas, reside ao lado desta majestosa estrutura filipina. Custo e Controvérsias: Jacinto Manso de Lima fala de um custo de 19.000 réis, uma cifra contestada pelo padre António Lourenço Farinha. Documentos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo revelam que Filipe III de Espanha autorizou despesas no montante de 45.800 réis. Arco do Tempo: Com 64 metros de comprimento e seis arcos de alvenaria, esta ponte de estilo romano é uma viagem pela arquitetura e pela história que perdura através dos séculos. Ao atravessar a Ponte da Carvalha, mergulhe na riqueza da Dinastia Filipina e desfrute da duradoura elegância que só a história autêntica pode oferecer. Uma passagem encantada para descobrir a beleza eterna de Portugal.

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Torres Novas

19.09.24 | TZLX

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A região de Torres Novas mostrou-se de interesse para o homem desde o Paleolítico, quando os nossos ancestrais se instalaram na orla do rio Almonda em grutas, como são exemplos a Buraca da Moura, Oliveira e Lapa da Bugalheira.

Mais tarde, foram os Romanos que se instalaram na região e nela permaneceram por vários séculos, construindo várias vilas, das quais se destaca a Vila Cardílio, considerada um Monumento Nacional desde 1967.

Foi, no entanto, no século XII que o território, na altura conhecido por "Turris", começou a assemelhar-se com aquilo que dele conhecemos hoje. Devido aos vários confrontos ocorridos na região, o castelo, símbolo da cidade, e a povoação, foram várias vezes reconstruídos. Durante a Idade Média, Torres Novas tornou-se uma zona de forte crescimento económico e demográfico.

O concelho de Torres Novas tem uma alargada quantidade de histórias para contar e património para visitar, deixado ao longo de vários séculos. Podemos, no entanto, contar também com um carácter natural de grande beleza, com grandes contrastes paisagísticos, valorizado e preservado através da criação de Parques e Reservas Naturais, sendo que, em plena Serra D'Aire, a 16km da cidade, podemos encontrar vestígios de pegadas de dinossauros, datadas do Jurássico Médio.

Ainda na cidade, desfrute de uma caminhada à beira rio, ou pelos percursos que lhe dão a conhecer as maravilhas que este concelho esconde. Aventure-se ainda pelas grutas do Almonda e percorra os percursos pelas várias ribeiras subterrâneas que originam a nascente do rio Almonda.

O artesanato tem um papel relevante na economia local, embora exista já um tecido empresarial de relevância no concelho, que permite outras formas de subsistência aos habitantes de Torres Novas, a par com a restauração e o turismo.

O concelho é dotado de bons acessos e tem transporte rodoviário que o liga a diversos pontos do país a norte e sul. Em termos de serviços e infraestruturas, deverá encontrar todos os necessários ao dia a dia em Torres ou nos concelhos fronteiriços, a poucos quilómetros.

Na gastronomia, o destaque vai para os pratos de cabrito, a morcela de arroz e os pratos confecionados com enguias. Na doçaria, delicie-se com variados bolos de fatia, pastéis de feijão, broas de diversos sabores, palitos de Torres Novas, entre outros.